21 abril 2016

O Gil Trocado

Sempre constituiu, senão o maior, um dos maiores mistérios que ensombrou a alta de Lisboa.
 
Ele até era um bom rapaz. Um pouco tímido até.
 
Vivia no sonho de encontrar o amor.
 
O coração pedia mais, mais calor.
 
Ela apareceu, e a beleza dela desde logo o prendeu. Gostaram um do outro e ele alcançou o maior bem. Foi feliz.
 
Só pensava nela a toda a hora, sonhava com ela pela noite fora, chorava por ela se ela não vinha.
 
Só falava nela em cada momento, vivia com ela no pensamento. Ele sem ela, não lhe convinha.
 
E por isso hoje está mais perto dela

20 abril 2016

Coitado do Camiloff

Será que ele foi ter com a Vladimira?

18 abril 2016

O eixo Belém - Junqueira

É por aqui que vai passando tudo o que efectivamente importa para a definição do futuro da Comunidade de Informações em Portugal.
 
Os almoços de trabalho às quartas na Enoteca já estão a chamar tais atenções que talvez seja de considerar rever procedimentos.

15 abril 2016

Alvissaras

A quem souber a identidade do distinto membro (m/f) da madrassa da Tileninha que andava ontem (ou seria já hoje?) de madrugada num conhecido (e discreto) bar do "Bravo Alfa" a interrogar num louvável inglês muitos dos presentes.
 
Perdoa-se o estado do fígado pela risota que causou.
 
Elementos da Companhia que assistiram a toda a cena comentaram que o "distinto" já estaria a "estagiar para uma estação".
 
Começam cedo.

14 abril 2016

Ai os afectos!

A propósito da polémica gerada à volta da demissão do general CEME, duas ou três notas ():
  • Fazendo jus ao nome, Jerónimo, mostrou grande dignidade fazendo uma coisa que não é vulgar na nossa administração pública: pediu para ser exonerado. E fê-lo sem aquelas palhaçadas inventadas durante o passismo, de má memória, do "pediu a demissão mas não foi aceite". De hipocrisia temos de facto todos a nossa dose.
  • O lugar dos tenentes-coronéis não só não são as paǵinas dos jornais, como o não são também os estabelecimentos de ensino. Os militares servem nos quartéis ou equiparados, ou em teatro de operações.
  • O Exército é um ramo das forças armadas e enquanto tal a sua vocação não é, nem pode ser (sobretudo em 2016 - século XXI), gerir estabelecimentos de ensino de qualquer grau (básico, secundário ou superior).
  • Definam de uma vez por todas o estatuto do colégio militar: ou é público e tem de ser integrado na rede de ensino secundário e gerido nos mesmos termos que qualquer escola secundária (também em matéria de curriculos e contratação de docentes e trabalhadores e eligibilidade de alunos) ou é privado e passa a ser financiado, sobretudo, pelas mensalidades pagas pelos pais dos alunos (as aulas de esgrima, natação ou equitação, por exemplo, são um exclusivo inexistente noutras escolas públicas).
Nas entrelinhas poderão perceber que o que fica dito tem tudo a ver com informações.

13 abril 2016

Conselheiro win-win

"É a lógica do win-win: se percebem que têm vantagens nisso as empresas acolhem o agente secreto. E as firmas podem, por seu turno, ser úteis a actividades que os serviços de inteligência queiram desenvolver", descreveu **Heitor Romana**, antigo conselheiro da embaixada portuguesa na Rússia - designação que ocultava a sua verdadeira missão de **oficial de ligação entre os espiões de Lisboa e os de Moscovo**.
 
Digam lá ao homem que essa lógica é como a da batata.
 
Obrigado ao Tretas.

12 abril 2016

Solitários do asfalto

De Barlavento para Sotavento. E vice versa.
 
De Sul para Norte. E vice versa.
 
Da estupidez para a inteligência. E vice versa.
 
 
 
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É o que dá a Companhia ser um produto de ficção. Ai se não fosse!

11 abril 2016

Leitores de todo o mundo


Portugal

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195

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12

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12

Venezuela

8

08 abril 2016

O balão de ensaio

"Não querendo chegar a tal ponto, os socialistas começam, no entanto, a ensaiar discussões internas que reforçam substancialmente os poderes das secretas portuguesas na prevenção e combate do terrorismo.
 
A ideia é permitir aos espiões portugueses que tenham acesso não ao conteúdo das comunicações entre pessoas mas acesso aos metadados (por exemplo, às faturações detalhadas dos telemóveis dos suspeitos para que se perceba a quem telefonaram, quando e durante quanto tempo)."
 
Simples constatações:
 
  • Reino Unido, Espanha, França, Bélgica (na Europa) têm sistemas de recolha e avaliação de metadados (e intercepções "puras e duras") e têm dificuldades na prevenção e combate ao terrorismo.
  • Afeganistão, Iraque, Síria e Turquia permitem o acesso a "tudo e mais alguma coisa" e têm gravissimos problemas de terrorismo.
  • A PJ, a GNR, a PSP, o SEF podem aceder a metadados e a intercepções sempre que tal se justifique. E justificar-se-á sempre que o SIS comunicar, nos termos da lei, indícios sérios de actos preparatórios de terrorismo (que inclui todos aqueles que a lei elenca).
  • A peça jornalística do DN tem uma origem diversa do Óraculo. O que desde logo indicia uma "diferente narrativa". Quase diríamos que é inspirada nos sectores do PS que não querem nem desejam mexer na lei a pretexto do argumento serôdio do combate ao terrorismo.
  • Dar como certo que António Costa vai permitir o acesso a metadados aos serviços de informações e depois dar conta de oposição de sectores do PS, dos grupos parlamentares que apoiam o Governo à sua esquerda (BE, PCP e PEV) e do próprio Tribunal Constitucional é negligenciar a inteligência política e emocional do primeiro-ministro.
  • Publicar uma fotografia de um antigo director do SIS a contas com a Justiça, exactamente porque se diz que acedeu ilegalmente a metadados, fazendo crer que estamos a falar da mesma coisa não é bom serviço jornalístico. O acesso aos metadados nunca foi justificado como acção de prevenção ou combate ao terrorismo. O objectivo era bem diverso e prosaico. Talvez seja isso que quem inspirou a peça jornalística quer demonstrar: se aconteceu no passado pode acontecer no futuro.
Juízo precisa-se.

De que têm eles medo?

PSD, PS e CDS-PP rejeitaram hoje um requerimento apresentado pelo PCP para que fosse ouvido em sede de Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais o secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa, (SIRP), Júlio Pereira.
 
E o argumento do Anastássio é de estalo:
 
"Estamos perante factos que têm já cinco anos e que fazem parte de um processo-crime. Pensamos que não cabe à Assembleia da República estar a interferir", alegou ainda Fernando Anastácio, numa alusão ao julgamento de Jorge Silva Carvalho.
 
É caso para perguntar: E o que é que cabe à Assembleia?
 
Registem: PSD, PS e CDS-PP.
 
 

07 abril 2016

A irmandade da Tesoura

Qualquer semelhança com a saga Harry Potter não é pura coincidência. Até temos um Torreão. E umas quantas Masmorras.
 
E diz quem sabe que, de tempos a tempos, aquele espaço sagrado é assombrado por golfadas de camisas-sem-mangas em estado submerso. Como as manhãs.
 
Como todas as manhãs quando a Sissi e o Toninho vão pegar no batente.
 
E cortam, cortam, cortam, cortam.
 
E nunca esperam ver os seus nomes no quadro do empregado do mês.

06 abril 2016

A gente na nossa terra ri-se tanto

"Embaixadores visados no Arquivo Mitrokhin como os ex-ministros dos Negócios Estrangeiros António Martins da Cruz e António Monteiro, ou o antigo secretário de Estado dos Assuntos Europeus Francisco Seixas da Costa, reagem com divertimento e até surpresa sobre o conteúdo das respetivas fichas criadas pelo arquivista do KGB que desertou para o Ocidente no final de 1990."

05 abril 2016

Uma sala de visitas

Só em Março de 2016: 2241 visitas.

04 abril 2016

É tudo uma questão de fontes

"Do outro lado estão, principalmente, a PSP, a GNR e o SEF, que estão no terreno e entendem que para prevenir o terrorismo - uma vez que não têm competência de investigação - têm de ter acesso a mais informações que só chegam à PJ e aos serviços de informações. "Olhamos para os recentes atentados de Bruxelas e concluímos que se tivesse havido mais cruzamento e partilha de dados entre as polícias, possivelmente não teria acontecido o que aconteceu", salienta um alto dirigente policial, crítico à atitude da PJ e dos Serviços de Informações. "Tem de haver confiança nas instituições. As ameaças e os riscos que corremos não se compaginam com essas guerras", afirmou outra fonte."
 
Um alto (1,60? 1,65?) dirigente policial e "outra fonte". Assim se compõe um ramalhete. Murcho.
 
É fantástica é aquela parte do "se cá nevasse fazia-se cá ski" ou do "se a minha tia não tivesse morrido, ainda hoje era viva".
 
Se lerem bem o artigo vejam lá SE ele tem a ver com o combate à ameaça terrorista.

01 abril 2016

Polícias Secretas?

"Secretas e Polícia Judiciária estão isoladas no sistema de segurança interna quanto à estratégia para prevenir e combater o terrorismo no nosso país. Ambas, como ponto de contacto privilegiado das autoridades internacionais, defendem que a partilha de informação com as forças e serviços de segurança deve ser limitada "à necessidade de conhecer", resistindo a dividir matéria sensível em investigação, como é a do terrorismo."
 
Sensível é a quantidade de dinheiro em que se "mexe" ou se pode "mexer". O resto é conversa. E fiada.
 
Lá "embarrilaram" mais outro.

31 março 2016

Свиньи некрасиво и плохо.


Когда болван имеет мало общего начинает читать это дерьмо и делает свою работу. А потом еще говорят, что наши спецслужбы серьезно. Только тогда, когда они не смеются. В Москве также читают компании. Привет.

30 março 2016

O homem da Cantina

"No SIS António Costa tem pessoas de confiança que conheceu quando tutelou os serviços. Usou a DCCB da PJ como plataforma de contactos e influência, sendo que ia regularmente comer à sua cantina, estabelecendo aqui informalmente contactos com pessoas ligadas ao SIS"

DN, 30-5-2012.

29 março 2016

O clima MAD

Nas secretas, porque existe uma relação de grande colaboração entre a seu departamento de contraterrorismo e a UNCT da PJ, e se cria um clima de desconfiança mútuo sobre as fugas de informação.
 
Grande colaboração?
 
Departamento de Contraterrorismo?
 
Fugas de informação?
 
Não se enervem. São só perguntas.

28 março 2016

Tileninha Boys

Com o acréscimo previsível de trabalho para as bandas dos comuns devido ao ingresso à margem da lei e das regras do mais elementar bom senso, de mais uma fornada de "iscpsssssssss" a escolinha que se cuide.
 
E a Tileninha já não passa sem eles. Até lhe chamam os Tileninha Boys.
 
Mas deixem lá que as Girls estão a reagrupar.