29 fevereiro 2016
Ainda há dúvidas sobre quem eram as toupeiras e os traidores?
26 fevereiro 2016
Sem nomes
25 fevereiro 2016
Médicos secretos ou pandas de estetoscópio?
24 fevereiro 2016
Fundamentalmente Copy Paste
23 fevereiro 2016
Há muito que há criminosos disfarçados de espiões
22 fevereiro 2016
Amicus Plato, sed magis amica veritas
19 fevereiro 2016
Placas tectónicas
18 fevereiro 2016
O manhoso
17 fevereiro 2016
Da idade da pedra ao século 19
João Luís, que entrou para os serviços secretos em 1987, contou no seu depoimento que antes de haver telemóveis os espiões tinham tecnologia que lhes permitia escutar telefones fixos. E que mais tarde passaram a ter equipamentos de vigilância áudio e vídeo.
O ex-diretor operacional do SIED está acusado de acesso ilegítimo a dados pessoais, por ter mandado um agente obter os registos telefónicos de Nuno Simas, então jornalista do "Público", para que o seu superior hierárquico, Jorge Silva Carvalho, pudesse identificar quem seriam as suas fontes de informação dentro dos serviços. "O que o meu cliente fez foi confirmar o que o dr. Silva Carvalho já tinha dito em julgamento, que 90% do modus operandi dos serviços é ilegal", sublinha Paulo Simão Caldas.
Serviços modernos. De excelência.
Será que alguém pára isto a tempo? (de quê é que não se percebe bem)
16 fevereiro 2016
Azeitolas
15 fevereiro 2016
Segurança nacional
12 fevereiro 2016
O sodomizado
11 fevereiro 2016
10 fevereiro 2016
Ex-fonte Panda ou mais uma manhosice
09 fevereiro 2016
Inquérito histórico ou para "passar à história"?
Sendo crimes públicos, o procurador que receber essa certidão não terá outra alternativa senão abrir um inquérito criminal para investigação dos crimes em causa.
Neste caso em concreto, e tendo em conta a sensibilidade uma investigação generalizada aos serviços de informações da República por parte do Ministério Público, a procuradora-geral Joana Marques Vidal deverá informar-se sobre o caso antes de ser aberto um inquérito que poderá ser histórico.
08 fevereiro 2016
As boas intenções
Shock and awe, na versão cómica
O que é uma escuta ambiental?
06 fevereiro 2016
O escudo invisivel
05 fevereiro 2016
Temos andado distraídos, não é?
04 fevereiro 2016
Sai certidão
03 fevereiro 2016
Anedotário nacional
02 fevereiro 2016
OOOps, I did it again!
"O meu cliente está de consciência tranquila, porque na verdade não confessou crime nenhum", diz Paulo Simão Caldas, advogado de João Luís. "No fim de contas, o meu cliente não disse que fez seja o que for. Ele denunciou que eram os serviços que faziam. É que temos estado todos a esconder a cabeça na areia, a pensar que os serviços não vão ficar com o rabo de fora, mas é difícil que não fiquem. Estamos a falar de uma prática reiterada de crimes nos serviços", esclarece Simão Caldas. "Se escutar alguém é crime, então eles escutavam. Se perseguir alguém é crime, então eles perseguiam."
Estão convocados para testemunhar no dia 28 de janeiro os membros do CFSIRP que estavam em funções durante o escândalo que deu origem ao julgamento, relacionado com o acesso ilegítimo aos registos telefónicos de um jornalista do jornal "Público" em 2010 e o modo como Silva Carvalho terá passado informações secretas à Ongoing no período em que transitou, no final desse ano, dos serviços para aquele grupo privado. Alegadamente, segundo o despacho de pronúncia, as informações foram passadas a troco de um lugar na administração, que lhe foi oferecido pelo presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, acusado de corrupção ativa.