- Fazendo jus ao nome, Jerónimo, mostrou grande dignidade fazendo uma coisa que não é vulgar na nossa administração pública: pediu para ser exonerado. E fê-lo sem aquelas palhaçadas inventadas durante o passismo, de má memória, do "pediu a demissão mas não foi aceite". De hipocrisia temos de facto todos a nossa dose.
- O lugar dos tenentes-coronéis não só não são as paǵinas dos jornais, como o não são também os estabelecimentos de ensino. Os militares servem nos quartéis ou equiparados, ou em teatro de operações.
- O Exército é um ramo das forças armadas e enquanto tal a sua vocação não é, nem pode ser (sobretudo em 2016 - século XXI), gerir estabelecimentos de ensino de qualquer grau (básico, secundário ou superior).
- Definam de uma vez por todas o estatuto do colégio militar: ou é público e tem de ser integrado na rede de ensino secundário e gerido nos mesmos termos que qualquer escola secundária (também em matéria de curriculos e contratação de docentes e trabalhadores e eligibilidade de alunos) ou é privado e passa a ser financiado, sobretudo, pelas mensalidades pagas pelos pais dos alunos (as aulas de esgrima, natação ou equitação, por exemplo, são um exclusivo inexistente noutras escolas públicas).
14 abril 2016
Ai os afectos!
13 abril 2016
Conselheiro win-win
12 abril 2016
Solitários do asfalto
11 abril 2016
Leitores de todo o mundo
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08 abril 2016
O balão de ensaio
- Reino Unido, Espanha, França, Bélgica (na Europa) têm sistemas de recolha e avaliação de metadados (e intercepções "puras e duras") e têm dificuldades na prevenção e combate ao terrorismo.
- Afeganistão, Iraque, Síria e Turquia permitem o acesso a "tudo e mais alguma coisa" e têm gravissimos problemas de terrorismo.
- A PJ, a GNR, a PSP, o SEF podem aceder a metadados e a intercepções sempre que tal se justifique. E justificar-se-á sempre que o SIS comunicar, nos termos da lei, indícios sérios de actos preparatórios de terrorismo (que inclui todos aqueles que a lei elenca).
- A peça jornalística do DN tem uma origem diversa do Óraculo. O que desde logo indicia uma "diferente narrativa". Quase diríamos que é inspirada nos sectores do PS que não querem nem desejam mexer na lei a pretexto do argumento serôdio do combate ao terrorismo.
- Dar como certo que António Costa vai permitir o acesso a metadados aos serviços de informações e depois dar conta de oposição de sectores do PS, dos grupos parlamentares que apoiam o Governo à sua esquerda (BE, PCP e PEV) e do próprio Tribunal Constitucional é negligenciar a inteligência política e emocional do primeiro-ministro.
- Publicar uma fotografia de um antigo director do SIS a contas com a Justiça, exactamente porque se diz que acedeu ilegalmente a metadados, fazendo crer que estamos a falar da mesma coisa não é bom serviço jornalístico. O acesso aos metadados nunca foi justificado como acção de prevenção ou combate ao terrorismo. O objectivo era bem diverso e prosaico. Talvez seja isso que quem inspirou a peça jornalística quer demonstrar: se aconteceu no passado pode acontecer no futuro.
De que têm eles medo?
07 abril 2016
A irmandade da Tesoura
06 abril 2016
A gente na nossa terra ri-se tanto
05 abril 2016
04 abril 2016
É tudo uma questão de fontes
01 abril 2016
Polícias Secretas?
31 março 2016
Свиньи некрасиво и плохо.
Когда болван имеет мало общего начинает читать это дерьмо и делает свою работу. А потом еще говорят, что наши спецслужбы серьезно. Только тогда, когда они не смеются. В Москве также читают компании. Привет.
30 março 2016
29 março 2016
O clima MAD
28 março 2016
Tileninha Boys
25 março 2016
Registo de interesses
24 março 2016
O gajo que não era carne nem peixe. Antes pelo contrário.
É a electrónica, estúpido.
23 março 2016
Será que já está esclarecido?
22 março 2016
Crápulas
21 março 2016
O dia em que o Taberneiro quis conhecer a Companhia
18 março 2016
O tão-só
17 março 2016
16 março 2016
Cuida-te Costa
15 março 2016
Entre o Ciclope e o Adamastor
14 março 2016
Descoordenação total
11 março 2016
Cooperação estratégico-maçónica
10 março 2016
Queluz
09 março 2016
Quem é? Quem é?
08 março 2016
Manifesta trumpa
07 março 2016
Das conveniências
04 março 2016
Relações de poder
03 março 2016
Quero a minha água de volta
02 março 2016
O in cada vez mais out
01 março 2016
E se procurarem bem será que encontram recibos da fonte Panda?
29 fevereiro 2016
Ainda há dúvidas sobre quem eram as toupeiras e os traidores?
26 fevereiro 2016
Sem nomes
25 fevereiro 2016
Médicos secretos ou pandas de estetoscópio?
24 fevereiro 2016
Fundamentalmente Copy Paste
23 fevereiro 2016
Há muito que há criminosos disfarçados de espiões
22 fevereiro 2016
Amicus Plato, sed magis amica veritas
19 fevereiro 2016
Placas tectónicas
18 fevereiro 2016
O manhoso
17 fevereiro 2016
Da idade da pedra ao século 19
João Luís, que entrou para os serviços secretos em 1987, contou no seu depoimento que antes de haver telemóveis os espiões tinham tecnologia que lhes permitia escutar telefones fixos. E que mais tarde passaram a ter equipamentos de vigilância áudio e vídeo.
O ex-diretor operacional do SIED está acusado de acesso ilegítimo a dados pessoais, por ter mandado um agente obter os registos telefónicos de Nuno Simas, então jornalista do "Público", para que o seu superior hierárquico, Jorge Silva Carvalho, pudesse identificar quem seriam as suas fontes de informação dentro dos serviços. "O que o meu cliente fez foi confirmar o que o dr. Silva Carvalho já tinha dito em julgamento, que 90% do modus operandi dos serviços é ilegal", sublinha Paulo Simão Caldas.
Serviços modernos. De excelência.
Será que alguém pára isto a tempo? (de quê é que não se percebe bem)
16 fevereiro 2016
Azeitolas
15 fevereiro 2016
Segurança nacional
12 fevereiro 2016
O sodomizado
11 fevereiro 2016
10 fevereiro 2016
Ex-fonte Panda ou mais uma manhosice
09 fevereiro 2016
Inquérito histórico ou para "passar à história"?
Sendo crimes públicos, o procurador que receber essa certidão não terá outra alternativa senão abrir um inquérito criminal para investigação dos crimes em causa.
Neste caso em concreto, e tendo em conta a sensibilidade uma investigação generalizada aos serviços de informações da República por parte do Ministério Público, a procuradora-geral Joana Marques Vidal deverá informar-se sobre o caso antes de ser aberto um inquérito que poderá ser histórico.
08 fevereiro 2016
As boas intenções
Shock and awe, na versão cómica
O que é uma escuta ambiental?
06 fevereiro 2016
O escudo invisivel
05 fevereiro 2016
Temos andado distraídos, não é?
04 fevereiro 2016
Sai certidão
03 fevereiro 2016
Anedotário nacional
02 fevereiro 2016
OOOps, I did it again!
"O meu cliente está de consciência tranquila, porque na verdade não confessou crime nenhum", diz Paulo Simão Caldas, advogado de João Luís. "No fim de contas, o meu cliente não disse que fez seja o que for. Ele denunciou que eram os serviços que faziam. É que temos estado todos a esconder a cabeça na areia, a pensar que os serviços não vão ficar com o rabo de fora, mas é difícil que não fiquem. Estamos a falar de uma prática reiterada de crimes nos serviços", esclarece Simão Caldas. "Se escutar alguém é crime, então eles escutavam. Se perseguir alguém é crime, então eles perseguiam."
Estão convocados para testemunhar no dia 28 de janeiro os membros do CFSIRP que estavam em funções durante o escândalo que deu origem ao julgamento, relacionado com o acesso ilegítimo aos registos telefónicos de um jornalista do jornal "Público" em 2010 e o modo como Silva Carvalho terá passado informações secretas à Ongoing no período em que transitou, no final desse ano, dos serviços para aquele grupo privado. Alegadamente, segundo o despacho de pronúncia, as informações foram passadas a troco de um lugar na administração, que lhe foi oferecido pelo presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, acusado de corrupção ativa.
01 fevereiro 2016
Merhaba sevgili
A anedota da semana
29 janeiro 2016
Crónica de uma fiscalização anunciada
A dualidade do cérebro
As costas largas do MO
A estrelinha de Joana
Barbosa e os renitentes
Um pinto a andar de mota
CRIME
28 janeiro 2016
Telefones que escutam telefones
27 janeiro 2016
Abrir o livro e a biblioteca
26 janeiro 2016
Notícias da frente
25 janeiro 2016
É o modus operandi, estúpido!
22 janeiro 2016
21 janeiro 2016
Em princípio e no fim
20 janeiro 2016
O rebentamento
19 janeiro 2016
A estragação
18 janeiro 2016
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