04 março 2016

Relações de poder

António Costa espiado em relatório de SC. Quem? Esse mesmo.
 
Leiam a relíquia constante do Diário de Notícias, de 30 de Maio de 2012.

03 março 2016

Quero a minha água de volta

Quando me seduziram para vir para AQUI disseram-me que a água estava incluída. Por favor paguem a conta. Nem que para isso tenham de abdicar das marcas alemãs.
 
Bimbaços.

02 março 2016

O in cada vez mais out

Testemunhas oculares, com ou sem armações Armani, terão visto um desses dias uma das figuras cimeiras da Intelligence Comunity nacional num botequim que era in há cerca de 20 anos. A figura, para muitos um figurão , fazia-se acompanhar de partenaire que não era  o legítimo conjuge. Para tranquilizar os espiritos mais livres e criativos deve sublinhar-se que tinha mais de 18 anos. É que nas tais figuras cimeiras há certas excepções que constituem a regra.

01 março 2016

E se procurarem bem será que encontram recibos da fonte Panda?

Lukasz Kaminski, diretor daquela instituição encarregada da investigação dos crimes cometidos durante o período de ocupação nazi e do regime comunista, disse que num arquivo da polícia secreta comunista "existe um acordo de colaboração assinado por Lech Walesa (com o nome de código) 'Bolek'".
 
"Entre os documentos do arquivo, existem ainda recibos de dinheiro recebido assinados com o nome de código 'Bolek'", adiantou à imprensa Kaminski.

29 fevereiro 2016

Ainda há dúvidas sobre quem eram as toupeiras e os traidores?

As revelações em tribunal de João Luís sobre a realização de escutas ambientais e o acesso das "secretas" a registos telefónicos das operadoras de telecomunicações levaram, na última sessão, a procuradora Teresa Almeida a extrair certidão para abertura de inquérito sobre alegadas práticas legais dos serviços de informações. Questionado sobre o "modus operandi" dos serviços e informações e o respetivo Manual de Procedimentos, Casimiro Morgado escudou-se no segredo de Estado para justificar o seu silêncio relativamente a matérias classificadas, designadamente se as secretas possuem "fontes" nas operadoras de telecomunicações e se dispõem de equipamento para efetuar escutas ambientais.

26 fevereiro 2016

Sem nomes

Questionado pela procuradora Teresa Almeida, que representa a acusação, o ex-operacional explicou ainda que esses meios de interceção são utilizados "para recolha de informação áudio à distância, sem que estas [quem está a ser escutado] saibam", garantiu o arguido. Por insistência da magistrada, o ex-diretor do Departamento Operacional do SIED confirmou que se tratavam de "escutas ambientais".
 
João Luís foi mais longe e afirmou, segundo reconstituição da sessão efectuada junto de vários intervenientes, que a prática generalizada de escutas ambientais era do conhecimento e tinha a autorização das chefias das secretas, sem especificar nomes.

25 fevereiro 2016

Médicos secretos ou pandas de estetoscópio?

A Síria acusou esta terça-feira a associação Médicos Sem Fronteiras de ser "um ramo dos serviços secretos franceses" e negou ser responsável pelo bombardeamento de um dos seus hospitais no norte do país.

24 fevereiro 2016

Fundamentalmente Copy Paste

"Fundamentalmente, a conclusão é que se justifica a continuação do reforço dos serviços em matéria de recursos humanos e materiais", afirmou o presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) Paulo Mota Pinto à Lusa, à saída de uma audição à porta fechada com a comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais e a comissão de Defesa.

23 fevereiro 2016

Há muito que há criminosos disfarçados de espiões

Há militantes do Daesh a entrar na Europa disfarçados de refugiados. A informação foi avançada hoje pelo responsável dos serviços secretos alemães (BfV) reconhecendo que os ataques de Novembro, em Paris, mostraram que o Daesh está a colocar combatentes no meio dos refugiados que têm entrado na Europa aos milhares.

22 fevereiro 2016

Amicus Plato, sed magis amica veritas

Apesar de à data dos factos ser chefe de gabinete do Secretário-Geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP), a testemunha mostrou desconhecimento sobre se houve reuniões para discutir a fuga de informação que, nos jornais, estava a "expor" o serviço.
 
Gosto muito da verdade, mas gosto muito mais do Plato. E daquilo que ele me prometeu.
 
A minha perdição são os Platos.

19 fevereiro 2016

Placas tectónicas

Alterar o sistema de informações é como produzir movimento de placas tectónicas: leva milhões de anos ou uns simples segundos. Para compreender o alcance e a natureza destas movimentações teremos de remontar a 1998, ano em que RUI PEREIRA era diretor-geral do SIS. PEREIRA não escondeu nunca de ninguém que a sua agenda para as informações passava pela existência de um único serviço. E tal alteração substantiva do sistema de informações, tal como concebido em democracia, não passava pela fusão dos serviços existentes, mas pela pura e simples extinção de todos os que existissem além do SIS. Para manter uma aparência de legitimidade democrática e conformidade constitucional esta doutrina admitia as referência ao SIRP, nomeadamente para evitar complicações tais como revisões constitucionais. Para esta corrente Conselho Superior de Informações, Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações e Comissão de Fiscalização dos Centros de Dados integravam, a par do SIS e do SIEDM/SIED, o SIRP.

18 fevereiro 2016

O manhoso

O gajo é tão manhoso tão manhoso que conseguiu enganar o maior filho da pu... que Deus estabeleceu nas secretas. Estabeleceu é a palavra certa porque para ele e para uns quantos vígaros aquilo é um negócio. Em alguns casos de família.

17 fevereiro 2016

Da idade da pedra ao século 19

João Luís, que entrou para os serviços secretos em 1987, contou no seu depoimento que antes de haver telemóveis os espiões tinham tecnologia que lhes permitia escutar telefones fixos. E que mais tarde passaram a ter equipamentos de vigilância áudio e vídeo.

O ex-diretor operacional do SIED está acusado de acesso ilegítimo a dados pessoais, por ter mandado um agente obter os registos telefónicos de Nuno Simas, então jornalista do "Público", para que o seu superior hierárquico, Jorge Silva Carvalho, pudesse identificar quem seriam as suas fontes de informação dentro dos serviços. "O que o meu cliente fez foi confirmar o que o dr. Silva Carvalho já tinha dito em julgamento, que 90% do modus operandi dos serviços é ilegal", sublinha Paulo Simão Caldas.

Serviços modernos. De excelência.

Será que alguém pára isto a tempo? (de quê é que não se percebe bem)

16 fevereiro 2016

Azeitolas

Ele anda pelos gabinetes a oferecer bouquets às outrora damas. Combina a roupa como ela se combinava há 20 anos e usa óculos Armani. Nas suas costas é motivo de chacota generalizada.

15 fevereiro 2016

Segurança nacional

O antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) Jorge Silva Carvalho pôs em causa a segurança nacional quando passou segredos de Estado ao grupo Ongoing, considera a juíza que decidiu nesta sexta-feira levar a julgamento não só o antigo espião como outros implicados no chamado caso das secretas.

12 fevereiro 2016

O sodomizado

Naquelas paredes cinzentas, com bolor e água a escorrer, quase em ruínas desde há décadas, vive um segredo. Abusos sucessivos e continuados. Percursores do que a moderna ciência psiquiátrica viria a definir como graves indutores de desvios na formação do carácter e da personalidade. Dezenas de clínicos diagnosticaram a inevitabilidade. Salvou-o sempre o sigilo profissional. Atraiçoou-o a memória da dor. Viveu sempre obcecado pela vingança.
 
RIP.

11 fevereiro 2016

您好匪

我们致意情报公司普通读者跟着我们遥远的城市澳门应该是在监狱里

10 fevereiro 2016

Ex-fonte Panda ou mais uma manhosice

Mas nem só para grandes negócios servia a estreita relação entre as secretas e a Ongoing. A magistrada dá também conta de como um produtor de vinhos da Madeira, Humberto Jardim, foi igualmente investigado pelo SIED. Motivo? Ter sido casado com a mulher do dirigente Ongoing para os negócios em África

09 fevereiro 2016

Inquérito histórico ou para "passar à história"?

Sendo crimes públicos, o procurador que receber essa certidão não terá outra alternativa senão abrir um inquérito criminal para investigação dos crimes em causa.

Neste caso em concreto, e tendo em conta a sensibilidade uma investigação generalizada aos serviços de informações da República por parte do Ministério Público, a procuradora-geral Joana Marques Vidal deverá informar-se sobre o caso antes de ser aberto um inquérito que poderá ser histórico.

08 fevereiro 2016

As boas intenções

Quanto ao acesso indevido de Silva Carvalho, João Luís e Nuno Dias à faturação detalhada do jornalista Nuno Simas, que, em 2010, noticiou o clima de mal-estar no SIED, a testemunha assegurou que nunca esteve envolvido numa decisão desse género. "Não é um meio de atuação dos serviços", disse o diretor do SIED, acrescentando, contudo, acreditar que a intenção dos arguidos foi resolver o problema "grave" da fuga de informação do interior das secretas para o então jornalista do Público.
 
Neste caso era resolver um problema grave. E nos outros, qual era a gravidade?
 
E vergonha, para quando?

Shock and awe, na versão cómica

O diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), José Casimiro Morgado, declarou-se hoje "surpreendido" e "chocado" que, atualmente, "os serviços sejam vistos como associação de malfeitores". "Choca-me essa imagem que se tenta colar aos serviços", disse a testemunha no julgamento do caso das secretas, que tem como arguidos, entre outros, o antigo diretor do SIED Jorge Silva Carvalho e o ex-chefe operacional do SIED João Luís, cujos depoimentos revelam um modo de atuação dos serviços de informações à margem da lei.

O que é uma escuta ambiental?

As escutas ambientais consistem na captação de sons ou imagens em ambientes fechados. Os aparelhos de escuta ou de vídeo (emissores) são escondidos em objetos de uma ou várias assoalhadas de uma casa, emitindo sinais para os recetores que gravam o som ou a imagem das pessoas presentes no espaço monitorizado pelo operacional.
 
B-a-ba para totós.
 
 

06 fevereiro 2016

O escudo invisivel

Questionado sobre o 'modus operandi' dos serviços de informações e o respetivo Manual de Procedimentos, Casimiro Morgado escudou-se no segredo de Estado para justificar o seu silêncio relativamente a matérias classificadas, designadamente se as secretas possuem "fontes" nas operadoras de telecomunicações e se dispõem de equipamento para efetuar escutas ambientais.
 
Queres enganar quem, pá?

05 fevereiro 2016

Temos andado distraídos, não é?

O diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), José Casimiro Morgado, declarou-se esta quinta-feira "surpreendido" e "chocado" que, atualmente, "os serviços sejam vistos como associação de malfeitores".
 
"Choca-me essa imagem que se tenta colar aos serviços", disse a testemunha no julgamento do caso das secretas, que tem como arguidos, entre outros, o antigo diretor do SIED Jorge Silva Carvalho e o ex-chefe operacional do SIED João Luís, cujos depoimentos revelam um modo de atuação dos serviços de informações à margem da lei.
 
As revelações em tribunal de João Luís sobre a realização de escutas ambientais e o acesso das "secretas" a registos telefónicos das operadoras de telecomunicações levaram, na última sessão, a procuradora Teresa Almeida a extrair certidão para abertura de inquérito sobre alegadas práticas ilegais dos serviços de informações.
 
 
 

8 anos de companhia

A companhia já dura há mais tempo do que muitos casamentos.
 
Parabéns!

04 fevereiro 2016

Sai certidão

Teresa Almeida afirmou no final do testemunho de João Luís que iria ordenar na sessão seguinte (que vai decorrer no dia 28 de janeiro) a extração de certidão das suas declarações para apreciação por parte do Ministério Público (MP). A magistrada pretende ouvir os testemunhos dos membros do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informações, previsto precisamente para dia 28, antes de enviar as declarações para o MP.
 
Em causa poderão crimes como gravação ilícita, devassa da vida privada, abuso de poder ou acesso indevido a dados pessoais. No caso de João Luís, poderá ser investigado por violação do segredo de Estado.

03 fevereiro 2016

Anedotário nacional

Quatro meses depois de ter começado o julgamento das secretas, que envolve crimes de violação do segredo de Estado, acesso ilegítimo a dados pessoais, abuso de poder e corrupção, a procuradora Teresa Almeida, que investigou o caso, está a ponderar se na próxima semana irá pedir a abertura de um novo inquérito-crime para apurar se o depoimento de um dos arguidos, feito na semana passada, corresponde à realidade. E se há novos crimes que justifiquem uma eventual futura acusação.
 
No dia 11 de janeiro, João Luís, antigo-diretor operacional do SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa), afirmou que os espiões, pelo menos até à sua saída de funções, em 2011, tinham equipamentos para fazer escutas ambientais que lhes permitiam interceptar conversas à distância, além de terem fontes humanas nas operadoras de telecomunicações, de forma a acederem aos registos telefónicos de pessoas, confirmando assim o que já antes tinha sido dito por Jorge Silva Carvalho, ex-diretor-geral do SIED e principal arguido do julgamento. Tudo práticas ilegais, que estão vedadas aos serviços.
 
Depois dessas declarações de dia 11, Teresa Almeida admitiu que pode vir a mandar extrair uma certidão do julgamento, para que seja aberto um novo inquérito-crime mas, segundo avançava esta quinta-feita o jornal online Observador, antes de tomar essa decisão a magistrada quer ouvir os depoimentos, no dia 28 de janeiro, dos membros do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP), um órgão com poderes para inspecionar os serviços e cujos membros são nomeados pelo Parlamento.
 
Com tantos meios e tanta inteligência será que a falta de resultados resulta da má sorte ou da pura incompetência?

02 fevereiro 2016

OOOps, I did it again!

"O meu cliente está de consciência tranquila, porque na verdade não confessou crime nenhum", diz Paulo Simão Caldas, advogado de João Luís. "No fim de contas, o meu cliente não disse que fez seja o que for. Ele denunciou que eram os serviços que faziam. É que temos estado todos a esconder a cabeça na areia, a pensar que os serviços não vão ficar com o rabo de fora, mas é difícil que não fiquem. Estamos a falar de uma prática reiterada de crimes nos serviços", esclarece Simão Caldas. "Se escutar alguém é crime, então eles escutavam. Se perseguir alguém é crime, então eles perseguiam."

Estão convocados para testemunhar no dia 28 de janeiro os membros do CFSIRP que estavam em funções durante o escândalo que deu origem ao julgamento, relacionado com o acesso ilegítimo aos registos telefónicos de um jornalista do jornal "Público" em 2010 e o modo como Silva Carvalho terá passado informações secretas à Ongoing no período em que transitou, no final desse ano, dos serviços para aquele grupo privado. Alegadamente, segundo o despacho de pronúncia, as informações foram passadas a troco de um lugar na administração, que lhe foi oferecido pelo presidente da Ongoing, Nuno Vasconcellos, acusado de corrupção ativa.

01 fevereiro 2016

Merhaba sevgili

Ankara'nın uzak ama muhteşem şehirden bizi takip İstihbarat Şirketi düzenli okuyucuya Bizim övgü. İyi zaman. Her şey önceki duruma göre çok daha iyi olmasına rağmen.

A anedota da semana

A demonstração clara de que os serviços espanhois são tão "bons" como os portugueses a recolher informações. No mesmo dia em que se sabe da existência de um inquérito CRIME em que o condecorado será, por inerência, arguido.
 
Deve ter sido a crise que forçou à "inteligência do croquete".

29 janeiro 2016

A quem possa interessar

Crónica de uma fiscalização anunciada

Os parlamentares têm a chegada prevista para as instalações centrais dos Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e Serviço de Informações de Segurança (SIS) para as 15:00, devendo ser recebidos pelo secretário-geral dos Serviços de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira.
 
Um conselho: não se preocupem em esconder os tais equipamentos ambientais, depois da bica e das natas não há pachorra para picuinhices.
 
Uma campanha alegre e diligências felizes é o que se deseja.

A dualidade do cérebro

Questionado sobre se, durante as visitas às instalações do SIED, nunca viu aparelhos que permitissem às secretas realizar escutas ambientais, Mota Pinto admitiu não estar autorizado a pronunciar-se sobre tudo o que lá existe, mas considerou "normal" que, naqueles serviços, exista "material de uso dual", ou seja, se o utilizador quiser pode dar-lhe uma finalidade ilegal.
 
Também o cérebro pode ter uso dual: ou pensa ou é estúpido.

As costas largas do MO

Quando depôs, o ex-espião frisou perante o colectivo de juízes que se limitou "a cumprir o modus operandi dos serviços", referindo-se à lista de chamadas do jornalista Nuno Simas, obtida em agosto de 2010 através de uma então funcionária da Optimus, Gisela Teixeira, mulher de um agente dos serviços, Nuno Dias. Gisela Teixeira e Nuno Dias acabaram também por ser pronunciados para ir a lulgamento.

A estrelinha de Joana

Agora, caberá à procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, a decisão final sobre o inquérito-crime é mesmo para avançar e, a confirmar-se isso, a que departamento a investigação será entregue: se ao DIAP de Lisboa ou ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Barbosa e os renitentes

Pedro Barbosa, professor de história na Universidade de Lisboa e ex-membro do Conselho de Fiscalização dos serviços de informações, declarou em tribunal ter ouvido espiões a contar outros episódios de acesso a faturações detalhadas dos telemóveis por parte das secretas. Porém, segundo relatou Pedro Barbosa, os seus interlocutores foram renitentes a apresentar provas.

Um pinto a andar de mota

Além do depoimento de João Luís, Teresa Almeida também mandou juntar à certidão as declarações feitas esta quinta-feira pelo ex-deputado do PSD Paulo Mota Pinto, ouvido como testemunha enquanto presidente do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP). A iniciativa da magistrada foi aprovada pela juíza Rosa Brandão, que preside ao coletivo do julgamento do caso das secretas.

CRIME

O Ministério Público propôs e o colectivo de juízes aprovou uma certidão para a abertura de um novo inquérito-crime sobre a alegada existência de equipamento de escutas ambientais nos serviços secretos. Vão ser extraídas as declarações em julgamento de João Luís, antigo diretor operacional do SIED, para que a investigação possa ter lugar

Um pouco de história

A Companhia a prestar serviço público.

28 janeiro 2016

Telefones que escutam telefones

Antes das tecnologias existia, existe, material para escutas. Estive envolvido em várias dessas escutas e esse material ainda deve lá estar". Aparelhos esses que, explica, serviam para escutar "telefones fixos, de sala para sala". Hoje em dia, porém, o material técnico é outro e é utilizado em várias escutas ambientais, mas não em telemóveis: "Que eu saiba não existe nenhum para escutas de telemóveis".
 
Uma aula ambientalista.

27 janeiro 2016

Abrir o livro e a biblioteca

O Ministério Público deverá ser confrontado em breve com a necessidade de investigar a alegada prática generalizada de escutas ilícitas por parte dos serviços de informações. Tudo porque João Luís, ex-diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) que está a ser julgado pelos crimes de acesso indevido a dados pessoais e abuso de poder no âmbito do chamado caso Ongoing, extravasou as fronteiras do processo na última sessão e afirmou claramente que os serviços de informações têm uma atividade regular que lhes está expressamente proibida pela lei: a realização de escutas ambientais. Perante a surpresa geral do tribunal, João Luís resolveu 'abrir o livro' – parte dele, pelo menos.

26 janeiro 2016

Notícias da frente

Se quer contar uma história, partilhar uma notícia ou um segredo, desabafar relativamente à atitude de um dos muitos cab...ões que polulam nos corredores do "chiqueiro" (lugar muito sujo, chafurda, pocilga, porqueira) não hesite
 
 
A sua consciência ficará bastante mais tranquila. A dos poltrões (se a têm) ficará com ainda mais insónias.

Eu nunca pedi um beijo

...quem mo deu foi meu amor.
 
Uma novela do século XXI.

25 janeiro 2016

É o modus operandi, estúpido!

"É "modus operandi" dos serviços terem acesso aos dados das operadoras (de telecomunicações) ", enfatizou João Luís, que durante 27 anos exerceu diversas funções nas secretas, primeiro no SIS e depois no SIED.

22 janeiro 2016

Jantaradas memoráveis

Estas.

21 janeiro 2016

Em princípio e no fim

O arguido referiu que, depois do caso Nuno Simas, teve ainda dois outros pedidos para aceder às chamadas de terceiros, uma delas por escrito. Insistiu que toda a atividade dos serviços é "posta em relatórios" que são, em princípio, do conhecimento do secretário-geral do SIRP (Serviço de Informações da República Portuguesa).
 
De quem seriam esses telefones? Será que algum dos actuais candidatos presidenciais estava na short list?

20 janeiro 2016

O rebentamento

Entretanto, o caso das secretas rebentou e Silva Carvalho não regressou às secretas, numa altura em que era apontado como provável novo secretário-geral do Serviço de Informações da República Portuguesa (SIRP).

19 janeiro 2016

A estragação

João Luís confessou que este processo lhe estragou a vida profissional e familiar, que está hoje divorciado e reformado, com uma pensão de 1.400 euros e dois filhos a viver com ele.
 
O tal processo foi apenas um grão de areia na estragação que andam a fazer há muitos anos. Vidas profissionais e familiares estragadas são às dezenas.
 
Nas forças de segurança vidas estragadas são aos milhares. Algumas perdidas irremediavelmente.
 
Tudo sob o odor diáfano da alheira. E com Mirandela no pensamento.

18 janeiro 2016

Simplismos

No Google, e porque ele fala, alguém reduziu esta tribuna às seguintes palavras de busca:
  • blog
  • inteligência
  • vinho
  • alheira
É certo que gostamos de coisas simples. Mas isto é simplismo.
 
Há muito mais blogue para além das palavras pesquisadas.

15 janeiro 2016

O fundidor

Justificou ainda a contratação de Silva Carvalho pelas suas qualidades de gestor, observando que este tinha concretizado com sucesso a fusão de serviços nas secretas.
 
Um sucesso que está à vista de todos. Tanto sucesso que nos últimos 5 anos terão sido mais de uma centena de elementos a querer mudar de ares.
 
Percebe-se a natureza do depoimento sobretudo se contextualizado na quadra de natal, as fadas e toda a fantasia.
 
O grupo de Mirandela/Pesqueira é que não deve ter achado muita piada à sonegação de créditos.

14 janeiro 2016

O abridor

Apesar de reconhecer que foi ele que "abriu a porta" para que Silva Carvalho trabalhasse na Ongoing, Nuno Vasconcellos disse ter sido Rafael Mora, vice-presidente executivo da empresa, que tratou das questões salariais e outros aspetos da contratação.
 
Noutras empresas, mais modestas é certo, são assistentes administrativos que tratam destas minudências. Aqui só havia vice-presidentes. À americana, claro está. E com o sucesso que se vê.

13 janeiro 2016

O amargurado

Nuno Vasconcellos revelou ter conhecido Silva Carvalho na Maçonaria há vários anos, depositar nele "grande confiança" e ter aceitado o seu pedido para o contratar porque o então diretor do SIED "andava amargurado" com o que se estava a passar nas secretas.
 
E será que estava amargurado ao ponto de andar a chorar no ombro de algum jornalista que quisesse denunciar o malestar nas secretas?
 
Amargo é nome de fonte?
 
E amarguinha?
 
Tudo isto é extraordinário.
 
 

12 janeiro 2016

Os facilitadores do costume

O presidente da Ongoing revelou esta quinta-feira que, quando Passos Coelho assumiu o cargo de primeiro-ministro em 2011, várias pessoas ligadas ao Governo lhe pediram que facilitasse o regresso às secretas do ex-"espião" Jorge Silva Carvalho.
 
Provavelmente os mesmos que negam que sequer o tenham conhecido.
 
Ou até os mesmos que beneficiaram das notícias publicadas em agosto de 2010, gentilmente fornecidas aos jornalistas do Público por gente de confiança da personagem aventureirista.
 
Uma operação de informações mal planeada e desastradamente executada.

11 janeiro 2016

É a vida

"No final (da história) levei um pontapé. É um exemplo que fica para os (colegas) que lá estão (nos serviços", disse, queixando-se da falta de apoio que teve do secretário-geral, que alegadamente lhe terá dito" Você foi apanhado no meio disto tudo. É a vida".
 
É desta massa que é feita a excelência do sistema.
 
A liderança pelo exemplo.

Acordo mínimo

Para fiscalizar, ou "fazer de conta", entram dois elementos com notável curriculo em matéria de informações e defesa de direitos liberdades e garantias dos seus concidadãos.
 
Já nem se dão ao trabalho de fingir.
 
 

08 janeiro 2016

Literatura

Trabalho em equipa

O antigo director-adjunto do SIED, Heitor Romana, que estava colocado em Moscovo à data dos factos, e a quem Silva Carvalho pediu informações sobre "os antecedentes de dois supostos amigos do Putin" condenou a utilização abusiva dos serviços de informações para fins privados. Falando no julgamento de Silva Carvalho, Romana confirmou ter recebido o pedido e ter respondido para o email do ex-director do SIED. "Vejo, de qualquer forma, com muita perplexidade a entrega de um documento oficial dos serviços a uma entidade externa", no caso a Ongoing, via Fernando Paulo Santos. "Isso é impensável."
 
A verdade é que, segundo provas da acusação, Silva Carvalho já negociava com Nuno Vasconcellos a entrada na Ongoing muito antes destes estranhos pedidos para Moscovo. No dia 23 de Outubro, uma semana antes de pedir a Heitor Romana que investigasse os dois cidadãos russos com que a Ongoing pretendia negociar, Jorge Silva Carvalho comunicou por sms a Nuno Vasconcellos: "Estou decidido. Se quiseres, a partir de 01DEZ10 sou da tua equipa."

07 janeiro 2016

Kung Fu

Quando vieram a Lisboa, em 2011, os dois russos foram recebidos na Ongoing por um grupo de administradores que já incluía Silva Carvalho. Numa nota quase humorística, Santos revela que o nome de código "Panda" existia, mas era na Ongoing, e para o próprio Silva Carvalho. A alcunha Panda do Kung-Fu terá pegado, dada a conhecida prática daquela arte marcial pelo antigo espião.
 
Kung Fu ou Fung Ku?

06 janeiro 2016

Aqui há Rato

Fernando Paulo Santos viajou, com outro quadro da Ongoing, Vasco Rato, para a Grécia. Conheceram o porto e os dois russos. E ambos desaconselharam a Ongoing de avançar no negócio. Vasco Rato contou, à revista Sábado, uma versão semelhante desta história. E até brincou com a "qualidade" do relatório dos serviços secretos fornecido por Silva Carvalho: "O que eu possa eventualmente ter lido sobre os russos não me surpreendeu porque nada acrescentou ao que eu já sabia quando investiguei no Google."
 
Ai se o Google falasse.
 
O problema é que ele fala. Mas numa língua que as alheiras não entendem.

05 janeiro 2016

Vladimir Putin

A história, garante, é bem mais simples. A Ongoing pretendia uma sociedade com os dois russos, comprando uma parte do porto privado (e não militar, como afirma Silva Carvalho) de Astakos. A finalidade seria instalar ali uma fábrica de fertilizantes para exportar para o Brasil. Segundo Fernando Paulo Santos, a ideia do negócio partiu de Nuno Vasconcellos, o dono da Ongoing, que lhe terá pedido para que contactasse Silva Carvalho, no SIED. Santos pediu, Silva Carvalho respondeu, esta parte é pacífica, e está documentada pelo Ministério Público. Mas o negócio gorou-se.
 
Era um investimento avultado - mais de mil milhões de euros -, para o qual a Ongoing não tinha capacidade financeira. Mas Nuno Vasconcellos terá insistido, alegadamente porque pretendia, através dos russos, aproximar-se de Vladimir Putin, para o incluir no lote de investidores nos seus produtos financeiros.
 
Mitómano? It takes two...

04 janeiro 2016

Follow the money

Fernando Paulo Santos quer saber os valores que Silva Carvalho afirma ter-lhe pago e quer ver as provas do pagamento. "Nunca recebi um cêntimo." Não só garante nunca ter recebido, como que se recusaria a trabalhar para os serviços de informações. "Seria indigno. Nunca trairia o país onde nasci [Angola], nem os amigos que possa lá ter. E nunca fui informador de ninguém."
 
Nem podia sê-lo, garante, porque entre o ano de 2007, quando conheceu Silva Carvalho, e 2009, Fernando Paulo Santos não viajou sequer para Angola.
 
Se um diz que pagou e o outro diz que não recebeu...é só fazer as contas. E iniciar uma nova linha de investigação.
 
A Companhia aposta que estamos cada vez mais perto do início do que do fim deste CASO DAS SECRETAS.

31 dezembro 2015

A técnica

Devido a alguns problemas técnicos a migração definitiva para a nova morada está comprometida. Vamos continuando por aqui.
 
BOM ANO NOVO.

Controlo directo de fontes ou a roda livre

A primeira incongruência que Fernando Paulo Santos aponta na versão de Silva Carvalho é precisamente o desconhecimento da sua ligação à Ongoing. Se fosse mesmo sua "fonte", ainda por cima uma que "controlava directamente", como é que o espião podia desconhecer o seu principal emprego? Mas há mais… Santos afirma ter testemunhas de que os dois se encontraram, na sede da Ongoing, quando Silva Caravalho ainda dirigia o SIED.
 
O SIRP em absoluta roda livre. Nas conferências, cursos, seminários e workshops nem uma referência a esta temática.
 
Sob o ténue aroma da alheira, NO PASA NADA.

30 dezembro 2015

É mentira! É mentira! É mentira sim senhor!

"É mentira", afirma Fernando Paulo Santos, ao PÚBLICO. O empresário luso-angolano esclarece, aliás, que pretende pedir ao Ministério Público que o arrole como testemunha para apresentar, em Tribunal, a sua versão desta história que, como veremos, é totalmente diferente da de Silva Carvalho. Tanto, que está a preparar uma queixa-crime contra o ex-director do SIED por difamação. "Esse senhor é um mitómano", conclui Santos.

29 dezembro 2015

Pequenos pormenores

A Ongoing, que era afinal a principal interessada em toda a história dos dois cidadãos russos, porque queria ser sócia do porto grego, nem foi chamada para a versão dos factos de Silva Carvalho. O ex-espião garantiu ao Tribunal que nem sequer sabia que Fernando Paulo Santos era quadro da empresa… "Só em Fevereiro ou Março de 2011 é que me apercebi disso, quando ele foi chefiar a Ongoing África."
 
Comer muito queijo pode dar nestas coisas.

28 dezembro 2015

Canais negros

E Fernando Paulo Santos? Silva Carvalho continua a sua "revelação": Era uma "fonte" da secreta, que recebia um pagamento (que segundo informações não confirmadas costuma ser próximo dos 5 mil euros mensais, segundo a prática das secretas) e tinha o nome de código "Panda". "Era usado pelos serviços para fazer passar mensagens à nomenclatura de Angola através daquilo que designamos como canais negros, que são paralelos aos canais diplomáticos", afirmou Silva Carvalho, no julgamento, na passada quinta-feira, 3.
 
 

23 dezembro 2015

Delírio alvar ou alarve?

O próprio porto, na Grécia, era um "alvo" para os serviços, elucidou Silva Carvalho: "Era um porto militar usado pelos Estados Unidos para operações encobertas de envio de armas para o Médio Oriente." Esta é talvez a parte mais desconcertante do depoimento, uma vez que o ex-director do SIED parece querer dizer que os EUA usam um porto privado russo para desembarcar armas, e que a secreta portuguesa vigia atentamente estas manobras, mas ainda há mais…

22 dezembro 2015

O contador de histórias

No julgamento em que responde por estes crimes, o antigo responsável pela secreta portuguesa que opera no exterior contou uma nova versão desta história. Negando que tivesse passado o dossier sobre os dois cidadãos russos à Ongoing, Silva Carvalho defendeu-se da acusação contando uma história inédita.
 
Pediu para investigar os "antecedentes" dos dois cidadãos russos porque pretendia recrutá-los para a secreta portuguesa: "Quando fui confrontado com os dois russos, a primeira coisa que pensei foi na forma como poderíamos chegar à fala com aquelas pessoas, para as ter a trabalhar para nós."
 
Percebe-se a propensão do arguido para FONTE. Se fosse fonte que nome ela própria se atribuiria?

21 dezembro 2015

Nova morada

Email compulsivo

A Ongoing pretendia adquirir a quota do Estado russo no porto, privado, de Astakos, e por isso procurou, junto de Jorge Silva Carvalho, obter informações. Mas o procedimento habitual não foi seguido. O SIED não dá às empresas, directamente, informações sobre pessoas recolhidas pelos seus agentes. Tudo tem de ser filtrado, e obedece a um protocolo. Desta vez, não foi bem assim… Um alto quadro da Ongoing, Fernando Paulo Santos, pediu directamente a Silva Carvalho. E o director do SIED respondeu. Por email.
 
E não ter sido por SMS deveu-se, certamente, a desatenção. Ou à compulsão de carregar no Reply.

18 dezembro 2015

Conflitos diplomáticos

A acusação considera que "o arguido Silva Carvalho agiu (...) de modo a provar ao presidente do Grupo Ongoing que podia obter, através do Serviço de Informações da República, informação relevante para os respectivos interesses particulares (...) com o propósito de assegurar o contrato com a Ongoing." Esta é, continua a acusação, uma história grave, susceptível de "gerar conflitos diplomáticos" e "pôr em causa a segurança de missões e de recursos humanos colocados no exterior do país". 
 
 
 

17 dezembro 2015

O mitómano

Suposta "fonte" das secretas acusa Silva Carvalho de ser um "mitómano".
 
Consultado o Priberam, encontramos a seguinte definição: "que ou quem tem tendência impulsiva para mentir".
 
Está tudo dito.
mi·tó·ma·no
adjectivo

1. Relativo a mitomania.

adjectivo e substantivo masculino

2. Que ou quem sofre de mitomania; que ou quem tem tendência impulsiva para mentir.


"mitómano", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/mit%C3%B3mano [consultado em 16-12-2015].
adjectivo

1. Relativo a mitomania.

adjectivo e substantivo masculino

2. Que ou quem sofre de mitomania; que ou quem tem tendência impulsiva para mentir.


"mitómano", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/mit%C3%B3mano [consultado em 16-12-2015].
mi·tó·ma·no
adjectivo

1. Relativo a mitomania.

adjectivo e substantivo masculino

2. Que ou quem sofre de mitomania; que ou quem tem tendência impulsiva para mentir.


"mitómano", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/mit%C3%B3mano [consultado em 16-12-2015].

16 dezembro 2015

Os oportunistas

Perante os ataques terroristas uns vêm tragédia e barbárie. Outros apenas oportunidade.
 
Na América como em Portugal.

14 dezembro 2015

Desfazados

Por cá intensifica-se a campanha dos metadados. Na América nem tanto.
 
As agendas dos políticos e lojistas nacionais entrecruzam-se para conduzir ao ridiculo. Sem remédio.

07 dezembro 2015

Para que serve o segredo de estado?

"Em tese, porque não posso abordar este assunto em concreto, os serviços têm competências que estão descritas na lei, que explica como algumas atividades lhes estão vedadas. Mas a lei não diz que meios se podem usar. São meios claramente ilegais. Como, por exemplo, vigiar pessoas no espaço público, fotografá-las, filmá-las. São matérias que estão abrangidas pelo segredo de Estado", explicou o antigo espião, para depois sintetizar: "O segredo de Estado serve na prática para se evitar falar do modus operandi".

04 dezembro 2015

Uma questão de carácter

Ex-diretor-geral do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa acusa o número 1 das secretas, Júlio Pereira, de "falta de carácter e falta de sentido de Estado" e diz que decisão de espiar lista de chamadas de jornalista do "Público" foi tomada em conjunto com ele.

Micael Pereira

03 dezembro 2015

Só 90%?

Silva Carvalho acusa número 1 das secretas: "90% do modus operandi é ilegal"

02 dezembro 2015

Parolices

"Os Lusíadas" inspiram brasão do patrão das secretas portuguesas.

01 dezembro 2015

O trocas e o baldrocas

Na nota à imprensa, o gabinete de Passos Coelho lembrava que Silva  Carvalho admitiu, numa entrevista ao DN, que "transmitiu a entidades privadas"  quando ainda estava em funções, "através do seu e-mail pessoal", informações  sobre diversas matérias.

30 novembro 2015

Riso que mata

O inquérito do SIRP é uma peça risível. Um monumento ao vazio e à inação. O mesmo Estado que nos assalta implacavelmente, bloqueia perante as ilegalidades que se cometem em seu nome.

27 novembro 2015

Filmes sobre espiões a sério (6)

MI-5

26 novembro 2015

Paris e os metadados

Os avençados aproveitaram a perda de vidas humanas para, de forma cruel e oportunista, lembrarem que o Tribunal Constitucional rejeitou a possibilidade de os serviços de informações acederem a metadados.
 
Mesmo com acesso a metadados a França não evitou o inferno.
 
E, perante fortes suspeitas, nada (e muito menos a Constituição) impede o acesso a metadados e a intercepções de comunicações por parte de quem tem a seriedade, a responsabilidade e a competência para garantir a segurança dos cidadãos portugueses.
 
O Tribunal Constitucional apenas antecipou uma constatação advinda de uma recente confissão em juízo: cidadãos que não são suspeitos de coisa nenhuma são vigiados, fotografados e escutados. E talvez por isso não sobre muito tempo para perseguir o terrorismo.
 
Combater o terrorismo passa por desalojar os seus aliados tácitos dos lugares onde estão infiltrados.

25 novembro 2015

Paris, França

Qualquer vida perdida é demasiada.
 
Qualquer vida que é salva é uma vitória.
 
Vale a pena lutar pela vida.
 
E nunca é demais lembrar o que sempre foram os valores da Companhia da Inteligência:
 
"Those who would give up essential liberty to purchase a little temporary safety deserve neither liberty nor safety." Benjamin Franklin (1706 - 1790).
 
Nós nunca desistiremos da Liberdade. E por isso merecemos a Segurança. A verdadeira.

24 novembro 2015

Lembrar Bairrão

No dia em que a lista de secretários de Estado foi levada a Belém, o Governo pediu informação detalhada sobre o administrador da TVI.

23 novembro 2015

Caixas de cerveja

Afinal nem só de ofertas de emprego vivem os espiões.

20 novembro 2015

Filmes sobre espiões a sério (5)

The Man from U.N.C.L.E.

19 novembro 2015

Não é nada estranha ao caso

Júlio Pereira, que é magistrado do Ministério Público e está à frente das secretas há dez anos, não é uma personagem estranha ao caso. Foi ele quem apresentou a queixa no Ministério Público (MP) que deu origem ao processo judicial – depois do Expresso ter revelado o caso - e até já foi ouvido, em agosto de 2011, no auge do escândalo.

18 novembro 2015

Filmes sobre espiões a sério (4)

Kingsman: The Secret Service

17 novembro 2015

A seu pedido

A elegância do unto.

16 novembro 2015

13 novembro 2015

Filmes sobre espiões a sério (2)

Mission: Impossible - Rogue Nation

12 novembro 2015

11 novembro 2015

Punibilidade constitucional

Temos sempre presentes estes nobres pensamentos.
 
http://www.dn.pt/portugal/interior/enriquecimento-ilicito-e-punivel-1510218.html
 
 

10 novembro 2015

Filmes sobre espiôes a sério (1)

007 - Spectre.
 

09 novembro 2015

Programa de Governo

É comovente ver como o Regime do SIRP aparece no documento apresentado aos senhores membros da deputação nacional.
 
Tão comovente que sabemos que alguns já estão a verter lágrimas por adivinharem o futuro,
 
É o que dá receber conselho de quem confunde a soberba com política. E ainda estamos no princípio.
 
Ebora tam arcta et fovere.

República das (dos) bananas

A técnica de esconder uma coisa à vista de todos.

06 novembro 2015

Comunistas e bloquistas

Ou apenas realistas.
 
A Companhia tem o dever patriótico de alertar para os vários cenários. Os outros podem continuar a chafurdar na intriga, no TINA e no culambismo .

04 novembro 2015

As escutas secretas

Júlio Pereira, secretário-geral e coordenador dos Serviços de Informação foi ao Parlamento defender que seria muito útil poder controlar os funcionários dos seus serviços utilizando escutas e o polígrafo da verdade.

http://sol.sapo.pt/inicio/Cultura/Interior.aspx?content_id=53949

Ano da internet de 2012.

03 novembro 2015

Brincadeiras de crianças

Na versão americana.