26 novembro 2015

Paris e os metadados

Os avençados aproveitaram a perda de vidas humanas para, de forma cruel e oportunista, lembrarem que o Tribunal Constitucional rejeitou a possibilidade de os serviços de informações acederem a metadados.
 
Mesmo com acesso a metadados a França não evitou o inferno.
 
E, perante fortes suspeitas, nada (e muito menos a Constituição) impede o acesso a metadados e a intercepções de comunicações por parte de quem tem a seriedade, a responsabilidade e a competência para garantir a segurança dos cidadãos portugueses.
 
O Tribunal Constitucional apenas antecipou uma constatação advinda de uma recente confissão em juízo: cidadãos que não são suspeitos de coisa nenhuma são vigiados, fotografados e escutados. E talvez por isso não sobre muito tempo para perseguir o terrorismo.
 
Combater o terrorismo passa por desalojar os seus aliados tácitos dos lugares onde estão infiltrados.

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