23 agosto 2017
Um certo odor a bafio
08 agosto 2017
A ameaça fantasma
- Desconhece-se, até ao presente, qualquer acidente com aeronaves de grande porte causado directamente por drones civis. Mas desde o inicio de 2017 terão sido publicadas mais de uma dezena de notícias em jornais nacionais alertando para o risco iminente de isso acontecer.
- Como o próprio comunicado anuncia não vigora nenhum regime uniforme quer no âmbito internacional quer no âmbito europeu.
- Com excepção de eventuais violações do direito à reserva da vida privada (que não parece ser uma competência da entidade responsável pela aviação civil) não há notícia de quaisquer incidentes/acidentes causados por drones.
- Os drones vieram acabar (praticamente) com as filmagens aéreas (avião e helicóptero) que eram fonte de rendimento de muitas empresas de pequena e média dimensão.
- O regime a aprovar gerará um apreciável montante de receitas para o Estado e para as seguradoras/financeiras. Por essa via limitará o acesso à actividade centenas de pequenos empresários de fotografia/cinema.
- A ameaça para a segurança da aviação civil não passará de uma «ameaça fantasma», manipulada pelos interesses do costume.
02 agosto 2017
As bocas do mundo
30 julho 2017
06 julho 2017
A embrulhada
28 junho 2017
27 junho 2017
Entre o Bosta e o Bosta-Mor
Para lá do Torreão
12 junho 2017
Queres fazer? Tens de saber o quê
08 junho 2017
E agora?
07 junho 2017
O grande e único
O chefe, uma vez mais,mas com toda a paciência do mundo dizia-lhe:«Ó Pompeo, vamos ter de acabar com isto!»
Pompeo, em acelerado, levando a «La Casera» aos queixos, retorquia: «É para já, meu coronel. É para já!»
06 junho 2017
Insanidade e refugo
02 junho 2017
São os interesses nacionais, estúpido
01 junho 2017
O diplomata errado para a cúpula secreta
Idoneidade, senhor Primeiro Ministro
É do que as pessoas estão a falar no Torreão.Ou se tem ou não se inventa.
O risco é que a falta de idoneidade acaba por rebentar em certas mãos.
Uma história tão velha como o mundo.
31 maio 2017
25 maio 2017
diário de uma sopeira
19 maio 2017
O estigma social
E a história da Carochinha.
Pelo meio há histórias de Ogres, Bruxas, Mestres Jedis e Chefs (de taberna, como é bom de ver). Muitos milhões de euros e milhas voadas depois, este é um balanço a merecer, claro está, a comenda no 10 de junho.
As crónicas do país dos afetos.
«Aplaudindo a proposta dos centristas, semelhante, aliás, à do governo e ambas discutidas esta quarta-feira no parlamento, o chefe dos espiões faz um balanço dramático dos serviços. "A perda de operacionalidade decorre em boa medida de uma tendência constante de perda de quadros qualificados, que resulta não apenas do envelhecimento da pirâmide etária, mas, crescentemente, da falta de atratividade e de capacidade de retenção de talento, quando falamos de trabalhadores jovens e superiormente dotados de competências transversais, com interesse para o mercado de trabalho dentro e fora do país".
Diz o magistrado que se "verifica um claro desequilíbrio entre o permanente escrutínio de segurança, os decorrentes impedimentos e o estigma social, por um lado, e o leque menor de direitos funcionais face ao previsto para trabalhadores de regime geral, por outro".
Júlio Pereira recorda que a proposta de lei do anterior governo, que, além do acesso aos metadados- chumbada pelo Tribunal Constitucional (TC) - "visava, antes de mais, a inadiável modernização administrativa dos serviços de informações, regidos por um estatuto funcional obsoleto, inalterado desde 1991". Apesar de o TC ter vetado apenas um dos artigos, todo o diploma ficou sujeito à caducidade no final da legislatura, sem que não tivesse havido iniciativa legislativa para resolver, pelo menos, as questões da carreira dos espiões.
Para o magistrado "permanece não apenas a necessidade de dotar os serviços de informações de meios operacionais críticos, como é o acesso aos metadados, mas também de reconhecer que estes serviços públicos carecem de um novo regime, atualizado à luz da mais recente reforma administrativa, depois de ter ficado à margem de sucessivas reformas legislativas ocorridas nas últimas décadas". Assinala que "o SIS e o SIED continuam a ser regidos por legislação de 1991, rendo perdido dignidade e competitividade face às demais entidades ao serviço das missões de salvaguarda da soberania nacional". Compara mesmo a situação dos espiões com a "constante evolução e investimento nos demais corpos especiais, tais como o corpo diplomático, as Forças e Serviços de Segurança e as Forças Armadas, que foram sendo consistentemente dotados de meios legais, de programação de recursos logísticos e tecnológicos, de renovação e qualificação do capital humano".»
A geração SEM-SEM
SEM vergonha.
SEM desculpa.
«O demissionário secretário-geral das secretas, Júlio Pereira, diz que os serviços perderam "dignidade" e "competitividade"
As secretas portuguesas perderam "operacionalidade" e "quadros qualificados", têm um estatuto "obsoleto" e, nos últimos anos, têm também perdido a "dignidade e a competitividade" face às polícias e às Forças Armadas. O retrato implacável é assumido nem mais nem menos pelo demissionário secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, procurador, há 12 anos a dirigir os espiões. E será o "caderno de encargos" para o recém indigitado embaixador José Júlio Pereira Gomes, que governo escolheu para comandar o SIRP.
Num parecer enviado à Assembleia da República sobre o projeto-lei do CDS para que as secretas possam aceder aos chamados "metadados" das comunicações da internet e dos telefones (identidade dos utilizadores, números utilizados e localização), Júlio Pereira, revela, em nota de despedida, que deixa para trás uns serviços de informações em rutura.»