06 maio 2017
25 abril 2017
O ciberataque
Agora que a piscina funciona na perfeição e foi efectuada uma auditoria completa sobre o que causou a avariada prolongada há fortes indícios que apontam na direção de um ciberataque.
Um reputado especialista interno, na sua vida anterior muito familiarizado com a passagem de cabos de rede e fichas RJ45, terá mesmo remetido ao camarada Zé o relatório completo (851 páginas de anexos) do ataque.
Fontes do Besunte referem que o relatório foi discutido durante 4 horas, ininterruptamente, enquanto dose intermináveis de Pernil iam sendo trazidas para a mesa.
22 abril 2017
Duelo de peões
Nos serviços de informações portugueses, vários projetos de poder confrontam-se num duelo entre diferentes formas de conceber a função da espionagem e o serviço de inteligência. O dossiê sobre um território longínquo na África Central ganha contornos que extravasam os corredores sombrios dos serviços e o seu desfecho poderá ter consequências imprevisíveis para as quais os mais experientes terão de se preparar. Entre a incompetência do poder político e o lastro da rede maçónica, cresce a promiscuidade, e grassa o desinteresse e a indiferença. "Duelo de Espiões" é uma caricatura realista do SIS e SIED e dos seus protagonistas cujo secretismo esconde o inexorável vazio do parecer sem nunca, na verdade, o ser. O equilíbrio ténue entre a integridade e a total disponibilidade em servir o País e o aproveitamento de vantagens para ser servido.
19 abril 2017
Enquanto uns vão outros não aparecem
O bananal em que se transformou aquilo permite tudo. Há os que saem pela porta da frente (ou será o pórtico) e os que nem lá põem os pés, com medo daquela personagem que vive permanentemente num universo situado entre o de Harry Potter e o das Crónicas de Narnia.
03 abril 2017
A escalada terrorista e o teorema do assalto ao pote
"Com a actual escalada terrorista, não deveriam ser disponibilizados mais meios para os serviços de informação?
A carência de meios, fruto dos constrangimentos económico-financeiros que o país tem vivido nos últimos anos, em especial nos últimos quatro ou cinco anos, fez com que houvesse uma diminuição do investimento não só a nível material, dos equipamentos, mas também muito acentuada dos recursos humanos. Por isso, é necessário voltarmos a investir de forma programada e realista dentro dos constrangimentos conhecidos de todos. Temos de começar a fazer novos investimentos, não só no SIRP, nos serviços de informações, mas nas polícias em geral."
29 março 2017
O Desafio da Mochila (9)
Quem é que levaria na mochila:
- 3 DVD da série Kung Fu Panda
- 1 Sony Xperia
- 1 chave da Mercedes E-Class Wagon
- 1 embalagem de fusion sushi, com wasabe e pauzinhos
24 março 2017
O Desafio da Mochila (6)
Quem é que levaria na mochila:
- 1 embalagem de óleo de coco
- 1 embalagem de creme de corpo demi-sel
- 1 charro
- 2 raquetes de sinalização para movimentação de aeronaves
14 março 2017
O Desafio da Mochila (8)
Quem é que levaria na mochila:
- 6 tomos das obras escolhidas de V.I. Lenine
- 1 exemplar do Avante, série 1, nº 1 de 15 de Fevereiro de 1931
- 1 exemplar do Até amanhã camaradas, de Manuel Tiago
- 1 exemplar da TESE SOBRE A SITUAÇÃO MUNDIAL E A TAREFA DA INTERNACIONAL COMUNISTA ( Comunicação ao III congresso da III internacional comunista, Junho de 1921)
09 março 2017
O Desafio da Mochila (7)
Quem é que levaria na mochila:
- 1 programa de geografia 7, 8 e 9 ano
- 1 pente desembaraçador para cabelos raros
- 1 embalagem de calcitrin mega 5000 un
- 1 caixote de xanax
21 fevereiro 2017
17 fevereiro 2017
A escalada terrorista e o teorema do assalto ao pote
"Com a actual escalada terrorista, não deveriam ser disponibilizados mais meios para os serviços de informação?
A carência de meios, fruto dos constrangimentos económico-financeiros que o país tem vivido nos últimos anos, em especial nos últimos quatro ou cinco anos, fez com que houvesse uma diminuição do investimento não só a nível material, dos equipamentos, mas também muito acentuada dos recursos humanos. Por isso, é necessário voltarmos a investir de forma programada e realista dentro dos constrangimentos conhecidos de todos. Temos de começar a fazer novos investimentos, não só no SIRP, nos serviços de informações, mas nas polícias em geral."
16 fevereiro 2017
Apelo
Antes de te perguntares o que é que a Companhia pode fazer por ti deves pensar no que podes fazer pela Companhia.
31 outubro 2016
19 maio 2016
Eu não sou oficial de informações
Finalmente alguém diz uma verdade. Tão grande quanto cruel.
Para cá e para lá do Torreão já todos sabiamos. De qualquer modo, 'brigadinho.
Para isto vale a pena quebrar o silêncio-blogue.
13 maio 2016
Soberba, imprudência, temeridade
Seis anos depois a história repete-se.
Trinta milhões de euros por ano para garantir a salvaguarda da independência nacional, dos interesses nacionais e a segurança dos cidadãos.
Trinta milhões de euros por anos para prevenir ameaças como o terrorismo, crime organizado, espionagem e sabotagem.
Na realidade trinta milhões de euros para fazer tábua rasa das prioridades definidas pelos órgãos do Estado e tornar prioritária a "caça aos mensageiros".
Antes um meio de comunicação formal. Agora que esses estão controlados (por enquanto), uma plataforma informal. Uma plataforma que não é terrorista, não é criminosa, não espia nem sabota. Ficciona, cria e torna o tédio menos entediante.
Bem pode o camarada zé (e os seus próceres) mais tarde vir a afirmar, como afirmou, que desconhecia tudo. É comportamento típico dos agentes. As cadeias estão cheias de gente assim.
Os últimos meses foram metodicamente passados a recolher indícios. Foi trabalhoso e doloroso. Dezenas de voluntários, insiders mas sobretudo da sociedade civil (trabalhadores de operadores e isp's, organismos públicos, peritos individuais), mobilizaram-se para a acção. Enquanto eles andavam de olho na Companhia, a Companhia andou com muitos olhos em cima deles.
A soberba, a imprudência e a temeridade são os ingredientes para a tempestade perfeita.
Depois desta mensagem a Companhia vai adoptar o procedimento de silêncio-blogue. Esse procedimento só será interrompido pontualmente.
O que aí vem exige serenidade e que os indícios não sejam contaminados por eventuais excessos comunicacionais.
Os agradecimentos da Companhia a todos os que com ela estiveram neste combate patriótico pela verdade e pela justiça. A eles se deve a suavização de algumas situações insuportáveis a nível individual e colectivo. O medo da exposição moderou algumas naturezas mais reles. As más consciências tiveram insónias. Despertaram muitos espíritos adormecidos. A Companhia cumpriu a sua missão.
Quantos aos outros, até breve!
12 maio 2016
11 maio 2016
A democracia do Público com o salpicão à mesa
«
O PÚBLICO sabe que nos serviços secretos — o SIRP engloba o SIS (Sistema de Informações de Segurança) e o SIED (Serviços de Informações Estratégicos de Defesa) — há consenso em relação a alguns pontos do acórdão. Três exemplos: introduzir mais garantias da destruição de dados, encurtar os prazos de armazenamento dos dados e criar adicionais formas de controlo, propostas que respondem a questões levantadas pelos juízes do Palácio Ratton, como a duração do acesso aos metadados, e as regras e prazos para a sua eliminação.
A doutrina do SIRP — que está na dependência do primeiro-ministro — insiste que o serviço de informação existe como apoio à decisão política e não das polícias. Os princípios da constitucionalidade e legalidade, e da exclusividade e especialidade, balizam a actividade do SIRP no respeito da Constituição, protecção dos direitos fundamentais e na não invasão de outros organismos, como recorda o acórdão do TC.»
Para que seja coerente, a Companhia avança com "duas ou três coisas":
O PÚBLICO sabe que nos serviços secretos — o SIRP engloba o SIS (Sistema de Informações de Segurança) e o SIED (Serviços de Informações Estratégicos de Defesa) — há consenso em relação a alguns pontos do acórdão. Três exemplos: introduzir mais garantias da destruição de dados, encurtar os prazos de armazenamento dos dados e criar adicionais formas de controlo, propostas que respondem a questões levantadas pelos juízes do Palácio Ratton, como a duração do acesso aos metadados, e as regras e prazos para a sua eliminação.
A doutrina do SIRP — que está na dependência do primeiro-ministro — insiste que o serviço de informação existe como apoio à decisão política e não das polícias. Os princípios da constitucionalidade e legalidade, e da exclusividade e especialidade, balizam a actividade do SIRP no respeito da Constituição, protecção dos direitos fundamentais e na não invasão de outros organismos, como recorda o acórdão do TC.»
Para que seja coerente, a Companhia avança com "duas ou três coisas":
- É extraordinário como o Público sabe coisas falando com duas ou três pessoas dos serviços de informações e daí retira consensos. Basta aliás ler os telegramas da Companhia para perceber que o tema está longe de ser consensual. Mesmo no seio da Companhia.
- O alegado consenso "em relação a alguns pontos do acordão" é uma técnica negocial, tão antiga como a comunidade cigana (com todo o respeito), que enfatiza os aspectos menores para alcançar o objectivo supremo (aceder sem limites aos metadados).
- "A doutrina do SIRP" elevada à categoria da "doutrina social da Igreja" ou da "doutrina económica marxista" não existe. Tirando uma tiradas de sofrível coturno intelectual, debitadas em salas semi vazias (e ainda assim com uma maioria de alunos de mestrado e pós graduação quase empurrados para dentro da sala com alusões a vagas promessas), temos de concluir que não há "SIRP" e muito menos "doutrina". Portanto o primeiro ministro tem na sua dependência uma coisa que não existe. E não sabe.
- A tal doutrina "insiste que o serviço de informação existe como apoio à decisão política e não das polícias". Aqui estamos no terreno do estupidamente óbvio: a "doutrina" sabe que o "debate" assenta em falsos pressupostos, porque a segurança dos cidadãos está garantida através do acesso das polícias aos metadados. O que era desnecessário era admitir ao Público que o acesso aos metadados se destina "ao apoio à decisão política". Se os sindicatos da PJ e dos procuradores do MP queriam mais uma bandeira contra a politização da investigação já a encontraram.
O Desafio da Mochila (5)
Quem é que levaria na mochila:
- 1 machadão
- 1 serra circular de grande porte
- 1 gadanha industrial
- 1 eletroserra Husqvarna 38
10 maio 2016
09 maio 2016
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