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Para contactos por email.
Para Júlio Pereira, "os factos vieram a comprovar" a avaliação feita pelos serviços de informação sobre o furto dos paióis de Tancos, nomeadamente quanto ao nível de ameaça, e espera pelas investigações judiciais para poder dizer o mesmo quanto ao destino do material furtado.
Mais tarde, em resposta ao deputado do PCP Jorge Machado, Júlio Pereira explicou que "há uma relativa proximidade" a África, "há uma procura significativa" e, além do mais, houve "pessoas que estiveram nos cenários e que podem ter tido contactos", numa referência aos contingentes de militares portugueses, por exemplo, na República Centro-Africana.
Uma das preocupações dos serviços de informações era que existisse "alguma ligação para exportar material para zonas de conflito, em África".
Os serviços de informações fizeram, ao longo dos anos, "muitos relatórios" sobre o trafico de armas, que caracterizou de um "negócio de oportunidade", eventualmente com algumas ligações internas nas Forças Armadas, descreveu.
"Tiveram mais olhos que barriga", ironizou.
Numa audição na comissão parlamentar de inquérito ao furto de Tancos, Júlio Pereira caracterizou o furto feito em junho de 2017, nos paióis de Tancos de "algum amadorismo", até porque houve "alguma dificuldade em fazer sair esse material" do país por parte que quem roubou.
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