10 novembro 2017
Reforço ou cativação?
09 novembro 2017
A sustentável ligeireza da estabilidade
03 novembro 2017
Dream Team
31 outubro 2017
Ele anda por aí (Halloween)
26 outubro 2017
Superestruturas de soberania?
23 outubro 2017
29 setembro 2017
Finalmente?
28 setembro 2017
27 setembro 2017
Tancos é o novo fenómeno do Entroncamento
26 setembro 2017
O estranho caso do relatório estranho
01 setembro 2017
A informação difusa
- Uma informação que não concretiza alvos nem dias é uma informação ou uma adivinha?
- É legitimo dar indicações sobre a provável ameaça a dezenas, senão centenas, de destinários e vir depois culpar as redes sociais? O Torreão vive no século XVII?
- Será que a nova lei dos metadados levou os serviços portugueses a antecipar esta ameaça e a referência a uma agência secreta estrangeira não passa de uma manifestação de humildade?
- Ainda alguém leva esta gente a sério (com excepção dos que vivem à sombra da mesma fileira de actividade)?
- A ministra da Administração Interna, o primeiro ministro e o presidente da República além de comentarem boatos (chamados pomposamente rumores) comentam também fake news?
25 agosto 2017
Valores e modelos de vida
23 agosto 2017
Um certo odor a bafio
08 agosto 2017
A ameaça fantasma
- Desconhece-se, até ao presente, qualquer acidente com aeronaves de grande porte causado directamente por drones civis. Mas desde o inicio de 2017 terão sido publicadas mais de uma dezena de notícias em jornais nacionais alertando para o risco iminente de isso acontecer.
- Como o próprio comunicado anuncia não vigora nenhum regime uniforme quer no âmbito internacional quer no âmbito europeu.
- Com excepção de eventuais violações do direito à reserva da vida privada (que não parece ser uma competência da entidade responsável pela aviação civil) não há notícia de quaisquer incidentes/acidentes causados por drones.
- Os drones vieram acabar (praticamente) com as filmagens aéreas (avião e helicóptero) que eram fonte de rendimento de muitas empresas de pequena e média dimensão.
- O regime a aprovar gerará um apreciável montante de receitas para o Estado e para as seguradoras/financeiras. Por essa via limitará o acesso à actividade centenas de pequenos empresários de fotografia/cinema.
- A ameaça para a segurança da aviação civil não passará de uma «ameaça fantasma», manipulada pelos interesses do costume.
02 agosto 2017
As bocas do mundo
30 julho 2017
06 julho 2017
A embrulhada
28 junho 2017
27 junho 2017
Entre o Bosta e o Bosta-Mor
Para lá do Torreão
12 junho 2017
Queres fazer? Tens de saber o quê
08 junho 2017
E agora?
07 junho 2017
O grande e único
O chefe, uma vez mais,mas com toda a paciência do mundo dizia-lhe:«Ó Pompeo, vamos ter de acabar com isto!»
Pompeo, em acelerado, levando a «La Casera» aos queixos, retorquia: «É para já, meu coronel. É para já!»
06 junho 2017
Insanidade e refugo
02 junho 2017
São os interesses nacionais, estúpido
01 junho 2017
O diplomata errado para a cúpula secreta
Idoneidade, senhor Primeiro Ministro
É do que as pessoas estão a falar no Torreão.Ou se tem ou não se inventa.
O risco é que a falta de idoneidade acaba por rebentar em certas mãos.
Uma história tão velha como o mundo.
31 maio 2017
25 maio 2017
diário de uma sopeira
19 maio 2017
O estigma social
E a história da Carochinha.
Pelo meio há histórias de Ogres, Bruxas, Mestres Jedis e Chefs (de taberna, como é bom de ver). Muitos milhões de euros e milhas voadas depois, este é um balanço a merecer, claro está, a comenda no 10 de junho.
As crónicas do país dos afetos.
«Aplaudindo a proposta dos centristas, semelhante, aliás, à do governo e ambas discutidas esta quarta-feira no parlamento, o chefe dos espiões faz um balanço dramático dos serviços. "A perda de operacionalidade decorre em boa medida de uma tendência constante de perda de quadros qualificados, que resulta não apenas do envelhecimento da pirâmide etária, mas, crescentemente, da falta de atratividade e de capacidade de retenção de talento, quando falamos de trabalhadores jovens e superiormente dotados de competências transversais, com interesse para o mercado de trabalho dentro e fora do país".
Diz o magistrado que se "verifica um claro desequilíbrio entre o permanente escrutínio de segurança, os decorrentes impedimentos e o estigma social, por um lado, e o leque menor de direitos funcionais face ao previsto para trabalhadores de regime geral, por outro".
Júlio Pereira recorda que a proposta de lei do anterior governo, que, além do acesso aos metadados- chumbada pelo Tribunal Constitucional (TC) - "visava, antes de mais, a inadiável modernização administrativa dos serviços de informações, regidos por um estatuto funcional obsoleto, inalterado desde 1991". Apesar de o TC ter vetado apenas um dos artigos, todo o diploma ficou sujeito à caducidade no final da legislatura, sem que não tivesse havido iniciativa legislativa para resolver, pelo menos, as questões da carreira dos espiões.
Para o magistrado "permanece não apenas a necessidade de dotar os serviços de informações de meios operacionais críticos, como é o acesso aos metadados, mas também de reconhecer que estes serviços públicos carecem de um novo regime, atualizado à luz da mais recente reforma administrativa, depois de ter ficado à margem de sucessivas reformas legislativas ocorridas nas últimas décadas". Assinala que "o SIS e o SIED continuam a ser regidos por legislação de 1991, rendo perdido dignidade e competitividade face às demais entidades ao serviço das missões de salvaguarda da soberania nacional". Compara mesmo a situação dos espiões com a "constante evolução e investimento nos demais corpos especiais, tais como o corpo diplomático, as Forças e Serviços de Segurança e as Forças Armadas, que foram sendo consistentemente dotados de meios legais, de programação de recursos logísticos e tecnológicos, de renovação e qualificação do capital humano".»
A geração SEM-SEM
SEM vergonha.
SEM desculpa.
«O demissionário secretário-geral das secretas, Júlio Pereira, diz que os serviços perderam "dignidade" e "competitividade"
As secretas portuguesas perderam "operacionalidade" e "quadros qualificados", têm um estatuto "obsoleto" e, nos últimos anos, têm também perdido a "dignidade e a competitividade" face às polícias e às Forças Armadas. O retrato implacável é assumido nem mais nem menos pelo demissionário secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP), Júlio Pereira, procurador, há 12 anos a dirigir os espiões. E será o "caderno de encargos" para o recém indigitado embaixador José Júlio Pereira Gomes, que governo escolheu para comandar o SIRP.
Num parecer enviado à Assembleia da República sobre o projeto-lei do CDS para que as secretas possam aceder aos chamados "metadados" das comunicações da internet e dos telefones (identidade dos utilizadores, números utilizados e localização), Júlio Pereira, revela, em nota de despedida, que deixa para trás uns serviços de informações em rutura.»
16 maio 2017
Os primeiros mandamentos do Besunte
2º Nunca farás reserva de mesa
3º Cumprimentarás o Besunte com um <<Besssssuuuuuuunnnnnte>>
4º Ignorarás ostensivamente os representantes oficiais e oficiosos dos membros da seita
5º Entre o pernil e a feijoada escolherás sempre a feijoada
6º Quando encontrares o camarada zé no Besunte perguntar-lhe-ás se é o senhor Tozé Brito
7º Quando te perguntarem se preferes branco ou tinto responderás <<enche lá essa merda!>>
8º Lançarás no mínimo dois <<Besssssuuuuuuunnnnnte>> por cada refeição
9º Quando te perguntarem o que queres de sobremesa respondes <<enche lá essa merda!>>
10º Nunca te retiras antes do terceiro Whyte & Mackay
10 maio 2017
O regresso do ciberespião
A não perder.
As mesmas fontes confirmam que o Zé já reservou lugar na primeira fila.
08 maio 2017
06 maio 2017
25 abril 2017
O ciberataque
22 abril 2017
Duelo de peões
19 abril 2017
Enquanto uns vão outros não aparecem
03 abril 2017
A escalada terrorista e o teorema do assalto ao pote
29 março 2017
O Desafio da Mochila (9)
- 3 DVD da série Kung Fu Panda
- 1 Sony Xperia
- 1 chave da Mercedes E-Class Wagon
- 1 embalagem de fusion sushi, com wasabe e pauzinhos
24 março 2017
O Desafio da Mochila (6)
- 1 embalagem de óleo de coco
- 1 embalagem de creme de corpo demi-sel
- 1 charro
- 2 raquetes de sinalização para movimentação de aeronaves
14 março 2017
O Desafio da Mochila (8)
- 6 tomos das obras escolhidas de V.I. Lenine
- 1 exemplar do Avante, série 1, nº 1 de 15 de Fevereiro de 1931
- 1 exemplar do Até amanhã camaradas, de Manuel Tiago
- 1 exemplar da TESE SOBRE A SITUAÇÃO MUNDIAL E A TAREFA DA INTERNACIONAL COMUNISTA ( Comunicação ao III congresso da III internacional comunista, Junho de 1921)
09 março 2017
O Desafio da Mochila (7)
- 1 programa de geografia 7, 8 e 9 ano
- 1 pente desembaraçador para cabelos raros
- 1 embalagem de calcitrin mega 5000 un
- 1 caixote de xanax
21 fevereiro 2017
17 fevereiro 2017
A escalada terrorista e o teorema do assalto ao pote
16 fevereiro 2017
Apelo
31 outubro 2016
19 maio 2016
Eu não sou oficial de informações
13 maio 2016
Soberba, imprudência, temeridade
12 maio 2016
11 maio 2016
A democracia do Público com o salpicão à mesa
O PÚBLICO sabe que nos serviços secretos — o SIRP engloba o SIS (Sistema de Informações de Segurança) e o SIED (Serviços de Informações Estratégicos de Defesa) — há consenso em relação a alguns pontos do acórdão. Três exemplos: introduzir mais garantias da destruição de dados, encurtar os prazos de armazenamento dos dados e criar adicionais formas de controlo, propostas que respondem a questões levantadas pelos juízes do Palácio Ratton, como a duração do acesso aos metadados, e as regras e prazos para a sua eliminação.
A doutrina do SIRP — que está na dependência do primeiro-ministro — insiste que o serviço de informação existe como apoio à decisão política e não das polícias. Os princípios da constitucionalidade e legalidade, e da exclusividade e especialidade, balizam a actividade do SIRP no respeito da Constituição, protecção dos direitos fundamentais e na não invasão de outros organismos, como recorda o acórdão do TC.»
Para que seja coerente, a Companhia avança com "duas ou três coisas":
- É extraordinário como o Público sabe coisas falando com duas ou três pessoas dos serviços de informações e daí retira consensos. Basta aliás ler os telegramas da Companhia para perceber que o tema está longe de ser consensual. Mesmo no seio da Companhia.
- O alegado consenso "em relação a alguns pontos do acordão" é uma técnica negocial, tão antiga como a comunidade cigana (com todo o respeito), que enfatiza os aspectos menores para alcançar o objectivo supremo (aceder sem limites aos metadados).
- "A doutrina do SIRP" elevada à categoria da "doutrina social da Igreja" ou da "doutrina económica marxista" não existe. Tirando uma tiradas de sofrível coturno intelectual, debitadas em salas semi vazias (e ainda assim com uma maioria de alunos de mestrado e pós graduação quase empurrados para dentro da sala com alusões a vagas promessas), temos de concluir que não há "SIRP" e muito menos "doutrina". Portanto o primeiro ministro tem na sua dependência uma coisa que não existe. E não sabe.
- A tal doutrina "insiste que o serviço de informação existe como apoio à decisão política e não das polícias". Aqui estamos no terreno do estupidamente óbvio: a "doutrina" sabe que o "debate" assenta em falsos pressupostos, porque a segurança dos cidadãos está garantida através do acesso das polícias aos metadados. O que era desnecessário era admitir ao Público que o acesso aos metadados se destina "ao apoio à decisão política". Se os sindicatos da PJ e dos procuradores do MP queriam mais uma bandeira contra a politização da investigação já a encontraram.
O Desafio da Mochila (5)
- 1 machadão
- 1 serra circular de grande porte
- 1 gadanha industrial
- 1 eletroserra Husqvarna 38