Isto é tudo muito bonito. É tudo gente muito honesta e responsável. Bla, bla, bla.
Mas sendo verdade que durante meses (os que durou esta substituição sem epidural) as comadres se juntaram para a "passagem de pasta", como noticiou alguma (pouca e a do costume, porque o acesso é limitado à boa) imprensa, como ficamos?
E as deslocações de Estocolmo a Lisboa, quem as pagou? Já para não falar das que tiveram lugar de Lisboa para Estocolmo, só para preparar as "cimeiras" de sexas.
E o segredo de estado (o mesmo que mantém em prisão domiciliária um "dux veteranorum"), foi beliscado?
O SIS não investiga? E o Conselho de Fiscalização nada tem a dizer? A oposição de direita, sempre tão ciosa dos interesses nacionais, não se questiona sobre o processo substitutivo natural, como se fossemos todos da mesma confraria (e estando os interesses da confraria acima de outros interesses)? E a muleta parlamentar de esquerda que sempre nutriu um "carinho" especial pelas actividades de informações do Estado, não quer saber o se se passou?
E o Presidente, essa alma grande e bondosa, prepara-se também ele para esquecer e perdoar?
Extraordinária ficção. A dos serviços de informações nacionais. Não é?
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