Um reforço de 16%, num correspondente a 5 milhões de euros, foi o que anunciou António Costa na posse da nova Secretária Geral.
Esse reforço será direcionado essencialmente para equipamentos e para o reforço de pessoal, tendo em conta as atuais carências dos serviços.
Desses 5 milhões quantos serão cativados para garantir o cumprimento dos critérios do défice excessivo da União Europeia?
Então os 12 anos de extraordinária estabilidade deixaram carências?
Há falta de equipamentos? Talvez sejam os que não foram adquiridos para satisfazer certas vaidades ao longo destes 12 anos. Quantos diretores gerais em Portugal usam Mercedes e BMW como viaturas de serviço? Não eram só os ministros?
Reforço de pessoal? Quantas pessoas entraram nos últimos 12 anos? Não chegam? Mas não chegam porque entraram poucas ou porque sairam muitas, não necessariamente para a aposentação?
O pessoal da Ameixoeira, há 12 anos à espera de alterações ao regime de carreiras (nisso houve efectivamente estabilidade), está desmotivado e quer uma gestão de carreiras profissional, objectiva e justa.
Antes de reforçar o pessoal pelas admissões, que tal começar por aproveitar a 100% o pessoal que está diariamente disponível para trabalhar e é sistematicamente posto à margem.
Este é o caminho das pedras da nova Secretária Geral.
Os políticos falam. Falam muito. E apenas.
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