Há em Portugal uma opinião unânime nos meios ligados à chamada Comunidade de Inteligência: deixou de haver informações do Estado.
Gastam-se anualmente milhões de euros para manter em coma induzido a máquina de produção de informações.
A situação não é nova nem foi criada pelo atual governo da República, que se fez alguma coisa para contribuir para o estado comatoso do sistema foi exatamente o não ter feito nada.
Desde Novembro de 2004, data em que foi publicado o diploma que moldou o atual sistema que o agravamento da situação é constante e incremental.
Há quase dez anos que esta teimosa dependência do sistema de um primeiro ministro ausente o mata. Há quase dez anos que um secretário, que constitui uma irrelevância política e uma aberração jurídica, lhe deu o golpe de misericórdia.
Um país que não sabe para onde vai é um país à deriva. É assim um país sem informações. Um país cego. À deriva.
De traição se falará depois.
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