O material informático também veio à conversa na AR nas palavras do
secretário do SIRP. Presume-se que o que existe seja muito usado.
Noutros tempos, que não os que atravessamos, dir-se-ia tratar-se de
material obsoleto.
E o secretário, preocupado, acusa as dificuldades financeiras do que se
passa nessa área ao mesmo tempo que reconhece que 10% do orçamento está
disponível para operações. Devemos pois concluir que o que há é um
problema de gestão e de prioridades.
Se a cibersegurança fosse uma prioridade, como o secretário afirma, o
material informático não seria obsoleto. Se a missão das secretas fosse
prevenir e proteger o Estado português das ameaças vindas do ciberespaço
o que dizer de alguém que nos protege "de mãos atadas"?
Sobre o material informático, a cibersegurança e a proteção do Estado
português parece haver alguém a confundir "a prima do mestre de obras"
com a "obra prima do mestre". E nós elegemos aqueles senhores que estão
na AR para quê?
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