Preocupa-se o secretário do SIRP com as entradas de pessoal nos serviços
que tutela. Parece que desde 2008 não se verificam novas entradas.
Uma vez mais parece que nos serviços do Estado português se vive na
Terra e nas secretas se vive em Marte. Em que outros serviços públicos
tem havido admissões quando a lei as proíbe? E já as proibia em 2008,
portanto seria útil perceber como é que LEGALMENTE elas aconteceram.
Se o problema das secretas fosse falta de pessoal teria certamente no
universo dos funcionários públicos milhares de candidatos a potenciais
"espiões". E bastava selecionar, recrutar e formar. Claro que para isso
seria preciso orçamento. Mas afinal de contas tem havido tantas
passagens à reforma...
E SE existisse uma política de pessoal já se teria certamente resolvido
o problema da "transmissão de conhecimentos". E não sairiam os melhores
para outros serviços públicos e para empresas privadas. SE existisse uma
verdadeira política de pessoal premiava-se o mérito e corrigia-se o
demérito.
Mas não há uma verdadeira política de pessoal. Há tão-só AGENCIAMENTO. E
conivência.
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