Ouviram todos (uma boa meia dúzia) e a sua resposta foi, invariavelmente, expressar compreensão e solidariedade e informar que iriam ser transmitidos à sede os problemas enunciados pelos colegas portugueses para que se pudesse encontrar uma solução.
E os colegas portugueses, sempre em bicos dos pés, desfaziam-se em agradecimentos. Transmitiam-se convites para visitas a Lisboa. E faziam-se promessas que se sabiam vãs de cooperação operacional e partilha de inteligência (que ninguém levava a sério, nem promitentes nem destinatários, porque se sabia que inteligência era coisa que pura e simplesmente não existia).
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