30 setembro 2014

Enigmas

Porque é que pessoas supostamente inteligentes e educadas aceitam pacificamente a liderança de insectos, saidos directamente do mioceno inferior?
 
Haverá em tanta inteligência e educação problemas éticos de raíz?
 
Será atraente a escorrência viscosamente repugnante da boçalidade troglodita?

23 setembro 2014

O conto do vigário

A vida está difícil para todos.
 
E é legítimo e louvável contrariar o dogma oficial do empobrecimento regenerador.
 
Questionável é a atitude dos que, nunca tendo vendido nada para além da dignidade, se propõem aconselhar a internacionalização.
 
Palpita que a secção de burlas vai ter acréscimo de serviço.

19 setembro 2014

13 de Agosto de 2014

Será para sempre lembrado pela Comunidade de Informações em Portugal como o Dia da Infâmia.

15 setembro 2014

Made in China

Via El Pais, 15-9-2014.

21 junho 2014

Negócios escuros

 
 
http://www.independent.co.uk/news/world/americas/secret-state-trevor-paglen-documents-the-hidden-world-of-governmental-surveillance-from-drone-bases-to-black-sites-9536376.html

19 junho 2014

Extinção

"O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Silva Peneda, considerou que o país precisa de "uma visão a médio prazo" para resolver "os problemas de investimento", porque estes não são possíveis de resolver "com medidas imediatistas". Uma das propostas que lançou foi a de descentralização dos serviços do Estado, em vez do seu encerramento." Público,  14.06.2014.
 
Alguém lúcido, felizmente. O actual caminho apenas tem garantida a extinção da comunidade política Portugal em 2 ou 3 gerações. Se tanto.

16 junho 2014

Abusos

É difícil acreditar que um profissional da segurança presidencial exigiu de um fotojornalista que apagasse fotografias obtidas do desfalecimento presidencial.
 
Excesso de zelo ou falta de formação adequada? Adequada para regimes democráticos.
 
Em ditadura é difícil imaginar o que poderia suceder ao jornalista. Poderia ser apagado. O mesmo que poderia acontecer aos actuais apagadores perante uma sublevação de massas. Elas existem. 
 
Revisitar a cidadania precisa-se!

14 junho 2014

Cidadão honorário

"La sénatrice centriste Catherine Morin-Desailly a déposé avec sa collègue de l'UDI Chantal Jouanno une proposition de résolution au Sénat visant à faire d'Edward Snowden un citoyen d'honneur et à lui offrir l'asile en France." Le Monde, 14.06.2014.
 
Os princípios emergem da luta política. Em França

13 junho 2014

Renovações

Via El Pais online.

11 junho 2014

Ano I DS *

* Depois de Snowden

10 junho 2014

O real e o fictício

"É tempo de o medo dar lugar à esperança", afirmou o chefe de Estado por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.
 
O que é estranho é que no país real cada vez se vê gente com menos medo. E também com menos esperança.
 
E isso é que é preocupante.

09 junho 2014

Redes sociais

A CIA está no Twitter e no Facebook. A conta do Twitter contava ao fim de 90 minutos de existência com mais de 84000 seguidores.
 
Quem se der ao trabalho de pesquisar no Twitter vai encontrar uma conta criada em 2012 ao que parece por um congénere da CIA. Português, claro. A conta esteve activa uma semana, mais coisa menos coisa. E na parte da interactividade com os internautas responde como uma Anta. A conta ainda não foi apagada. E merece uma visita de carácter museológico
 
Pelo menos ao Twitter parece que os portugueses chegaram antes. Mas não ficaram muito tempo.

06 junho 2014

Prioridades

Via El Pais online.

03 junho 2014

O país e as pessoas

O diário espanhol El Pais de 2-6-2014 apresenta na sua seção de economia um artigo que remete para a decisão de um juíz do foro administrativo da Catalunha. http://economia.elpais.com/economia/2014/06/01/actualidad/1401646155_570258.html.
 
Na decisão, o magistrado considera que os cortes salariais de um funcionário público, no caso um polícia dos Mossos, justificam a acumulação de funções privadas, no caso a advocacia, independentemente de autorização. E apesar do regime legal de incompatibilidades
 
O juíz considera que só são incompatíveis funções com idêntica natureza. Só estas podem conflituar. Mais considera que ser polícia não conflitua com o exercício da advocacia.
 
Vem isto a propósito das notícias que nos chegam de elementos das forças de segurança que têm necessidade de um segundo emprego para manter o poder de compra, negado pelos cortes nos salários e pelos aumentos dos impostos.
 
E também quando se discute a aprovação de um período de nojo para os oficiais de informações. 
 
Há os que pensam que as decisões do Tribunal Constitucional não tomam em consideração a situação real do país.
 
Nós pensamos que manter em vigor o regime de incompatibilidades e introduzir períodos de nojo incompreensíveis é não tomar em consideração a situação real das pessoas.
 
E as pessoas cá estarão para julgar.

22 maio 2014

Parceria Publico Privada

Extraordinário.
 
Andamos todos enganados e não sabiamos. Afinal não não houve trânsito de informações para o setor privado... como afinal andou o privado a ajudar o público.
 
Foi, à sua maneira, uma parceria público privada. Uma PPP. Mais uma. E tal como as restantes deveria passar incólume depois  de uma indolor CPI. Comissão Parlamentar de Inquérito. E provavelmente ainda iremos descobrir que o privado é credor do público  por serviços prestados.
 
O drama de tudo isto está em que já passaram  nove anos sobre a institucionalização deste verdadeiro caso de polícia.
 
De traição se falará depois

21 maio 2014

A exclusidade e os amendoins

Nos últimos dias um sindicato de profissionais de polícia veio a público alertar para duas coisas.

A primeira é a quantidade de profissionais que estão a saír da força para desempenhar funções noutras instituições, nacionais e estrangeiras. O número é de tal modo elevado que os pedidos de licenças sem vencimento estarão a ser travados.

A segunda é a quantidade de profissionais que, à revelia dos regulamentos, estão a desempenhar uma segunda actividade

A significativa redução de salários, sem que tivesse havido redução de preços de bens e serviços (muito pelo contrário), deveria preocupar quem governa. No mínimo deveriam ser revistos os regulamentos para evitar o ilícito da violação da exclusividade. Um governo liberal faria isso. Mas não temos um governo liberal.

E quem paga em amendoins...

07 maio 2014

30 anos

No próximo dia 5 de setembro passam 30 anos sobre a criação do SIRP.

É claro que já ninguém liga a estas datas. Sobretudo os que estão convencidos que o SIRP nasceu no dia em que eles tomaram posse. Ou os que pensam que ele morreu no dia em que o deixaram (de forma voluntária ou involuntária).

Talvez fosse de começarem a pensar numa comemoração digna. Longe de certos antros. E só a casa da Democracia tem essa dignidade. É um regresso à origem.

E podem acreditar que a tal Casa não é nem no Restelo nem na Ameixoeira.

Não se esqueçam!

28 abril 2014

Vaidades umbilicais

Os Anonymous decidiram comemorar os 40 anos do 25 de Abril com um ataque aos sites da Procuradoria-Geral com alegada exposição/comprometimento de dados.
    Como já se vem tornando um hábito são maiores os efeitos da publicidade destas notícias do que os efeitos dos supostos ataques.
    Não queremos aqui avaliar o mérito das causas dos Anonymous. E muito menos avaliar a suposta ilicitude dos atos por eles praticados. Para isso existem outras entidades.
    Os ataques dos Anonymous filiam-se no que a novel doutrina ciber denomina hacktivismo e os seus objetivos são a publicidade. É bom relembrar isto porquanto não há, tanto quanto se sabe, uma intenção clara de causar prejuízo nem de obter lucros. Do ponto de vista criminal (para aqueles que são mais focados nesta área) o dolo contínua a ser central e, por esse motivo, não é irrelevante apurar se ele está ou não presente. Por estes motivos é que qualquer semelhança que se queira traçar entre terrorismo e hacktivismo não passa de dolo criativo.
    Em Portugal, desde há décadas se verificam (diz-se no millieu) ataques e intrusões em sistemas informáticos. Sobretudo a bancos e grandes corporações. Provavelmente muitos dados foram comprometidos. A resposta, no entanto, sempre se pautou pelo silêncio e pela discrição. E, naturalmente, pela adoção de efetivas medidas de correção de vulnerabilidades e implementação de políticas ativas de cibersegurança. Esta é a atitude correta.
    Quando se recorre de imediato à imprensa e se anunciam inquéritos e investigações policiais sem sequer perceber a dimensão dos danos e/ou do comprometimento de dados, algo não está bem. É a manutenção dos hábitos do século XIX para enfrentar os desafios do século XXI. São as vaidades e as preocupações com o umbigo que se sobrepõem à compreensão do fenómeno e à definição de uma resposta coerente.
     É o que temos. O pouco que temos. Infelizmente.

25 abril 2014

Colheita tardia

Quarenta anos depois os princípios de Abril tardam a chegar a certos sirp...perdão, sítios.

23 abril 2014

Vómito

Sentem o odor nauseabundo do vómito? Pestilento.